O prefeito de Hidrolândia, Paulinho (DEM), foi reeleito com 67,99% dos votos. Em entrevista à Rádio 730 na manhã desta sexta-feira (11), ele destaca que venceu o pleito mesmo sem o apoio dos grandes partidos do Estado.

“Eu contei com o apoio de Deus e do povo hidrolandense,” destaca o prefeito reeleito.

Ouça a entrtevista completa de Paulinho: {mp3}Podcasts/2016/novembro/11/paulinho__prefeito_11_11{/mp3}

De acordo com Paulinho, o PMDB de Aparecida, juntamente com políticos de outros partidos, estavam de olho em Hidrolândia por ser um município em pleno desenvolvimento.

 

Campanha

Paulinho criticou o adversário, Bruno do Posto (PSB), pelos ataques feitos durante a disputa. Segundo ele, o eleitor já deixou claro que não aceita este tipo de postura por parte dos candidatos.

Paulinho comemora também a eleição da Câmara. Ele afirma que tem o apoio de 9 dos 11 vereadores eleitos.

O prefeito reeleito afirma que gastou entre R$ 220 e R$ 230 mil na campanha. Paulinho diz que a maior parte dos recursos é oriunda de doações dele e do vice Casimiro Neto.

 

Mudança

Existe uma grande possibilidade de Paulinho trocar o DEM pelo PSDB depois que tomar posse para o segundo mandato. “Eu não posso ficar com os pés em duas canoas. Eu vou tomar uma decisão sobre meu futuro,” disse.

 

Pacto federativo

No discurso de posse, o presidente Michel Temer afirmou que discutiria a divisão dos impostos recebidos. Mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ao Jornal O Popular, que o governo Temer não deve debater o assunto, e ainda prevê que isso só deve acontecer dentro de 5 ou 6 anos.

O prefeito Paulinho critica a postura do governo federal. “Muito triste o que a gente tem visto acontecer no governo federal. É muito fácil ficar lá em cima, dentro dos ministério, onde os próprios prefeitos não tem acesso. É preciso marcar hora e estar acompanhando de um deputado ou senador para falar com eles. Eles são tido como intocáveis. Eles não sabem a realidade do povo que vivem nas cidades e precisa de saúde, educação e transportes. Os municípios estão pagando um preço muito alto. A maioria das prefeituras estão endividadas,” diz.