Quando alguém de fora chega aqui em Goiânia, vai ficar por alguns dias e quer comer a típica comida goiana, é quase certeza que a resposta será o Restaurante Popular. Situada na Rua 72, no Centro da capital, o local foi inaugurado em 1976 e representa memória afetiva do goianiense.
É difícil chegar ao restaurante e não sair de lá com a barriga estufando! Lá você paga o valor de R$ 40,00 (ou R$ 50, aos fins de semana) e come de tudo um pouco. Disco de carne, frango, gueroba, milho, quiabo, paçoca de carne, pequi, feijoada, macarrão, feijão tropeiro, entre tantas outras coisas. Além da sobremesa, principalmente a famosa ambrosia.
Tudo isso é organizado por Lourdes Salomão, a Dona Lourdes, e pela equipe dela. Lourdes era professora da rede estadual de ensino e, com salários em atraso, viu a oportunidade de complementar a renda fazendo marmitas.
Origem
O sabor da comida dela ganhou fama e hoje é sinônimo de identidade na típica culinária goiana. O trabalho começou no início da década de 1970, após ter se casado e se mudado para Goiânia. A casa em frente à residência dos sogros foi alugada e, ali, surgiu o Restaurante Popular.
O imóvel, que pertencia a um antigo cliente, foi adquirido por Dona Lourdes somente em 2010, após muita negociação com os proprietários.
O local é frequentado por públicos de diferentes tipos, de anônimos a conhecidos. Políticos e pessoas influentes da sociedade se sentam ao lado de pessoas comuns. Tudo é unificado pelo sabor da cozinha da Dona Lourdes.
Popular
O restaurante leva o nome Popular, em referência ao local em que está situado. O Bairro Popular surgiu logo no início da cidade, funcionários públicos em cargos mais modestos moravam nesta região. Depois, o bairro foi absorvido pelo Setor Central.
Goiânia 90 lugares
Goiânia faz 90 anos em 24 de outubro. Por isso, o Sistema Sagres de Comunicação, com apoio da Prefeitura de Goiânia elaborou um guia de 90 locais a serem conhecidos por você que é goianiense, que mora na capital ou que está de passagem por aqui. Esta é a campanha “Goiânia 90 Lugares”.
A produção inclui 90 reportagens em texto e fotos de lugares marcantes da cidade, 30 vídeos, um mapa e uma página especial. A campanha conta ainda com entrevistas especiais sobre a construção, estrutura e futuro da nossa capital.
As ações tem coordenação de Rubens Salomão, com pesquisa e textos de Samuel Straioto, Arthur Barcelos e Rubens Salomão. Imagens e edição de Lucas Xavier, além das reportagens em vídeo de Ananda Leonel, João Vitor Simões, Rubens Salomão e Wendell Pasqueto. A coordenação do digital é de Gabriel Hamon. Coordenação de projetos é de Laila Melo.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
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