Entrou em vigor na última quinta-feira (28), decreto que restringe a comercialização de bebidas alcóolicas, com o fechamento de bares e restaurantes a partir de 23 horas e de distribuidoras de bebida a partir de 20 horas. O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) rebateu críticas feitas quanto às medidas tomadas nestes locais. Ele ressalta que a preocupação é quanto a uma segunda onda da Covid-19.

“Se a segunda onda chegar em Goiânia, temos que estar preparados. Muitos comentam, só nos bares? Nos restaurantes? Com distribuidoras? Não é isso. São ambientes que as pessoas obrigatoriamente ficam sem máscaras. O álcool faz com que as pessoas passem a falar mais alto. Se as pessoas querem participar dos eventos, podem participar, pensamos nas pessoas em ficar até às 23 horas”, argumentou o prefeito.

Para Rogério Cruz, não é somente uma questão de abrir ou não mais leitos de UTI. “Sabemos que muitos são afetados. Alguns concordam, outros não. Mas é o momento que estamos vivendo. Goiânia vive uma situação estável. Leitos de UTI ocupados numa média de 55%, mas a nossa preocupação não é só leito”, declarou.

De acordo com o prefeito de Goiânia é necessário pensar em manter o atendimento e não deixar com que falte oxigênio.

“Não é a abertura de leitos que vai resolver o problema. Hoje, Goiânia está com média de 50 a 55% de leitos de UTI ocupados, na enfermaria temos média de 50%. Mas, a nossa preocupação não é de abrir leitos ou não, a nossa preocupação é chegar em um estágio que venha faltar oxigênio para que essas pessoas possam ter um atendimento médico”, ressalta Rogério Cruz.