Otimismo pode ser um sentimento de bem-estar pessoal. No entanto, é importante estar atento para não confundir tal sensação com uma positividade tóxica, como por exemplo negligenciar os próprios sentimentos.
Para entender um pouco mais sobre o assunto, o Sistema Sagres de Comunicação recebeu no Tom Maior a psicóloga Hisabella Teixeira, que definiu os termos, trouxe exemplos, diferenciou os sentimentos e também deu dicas para evitar a negligência dos sentimentos.
De acordo com a especialista, a positividade tóxica existe com a própria pessoa, mas também em terceiros, ou seja, quando a pessoa que carrega o sentimento projeta em outra do seu convívio.
“Com nós mesmos é aquela tentativa de ficar bem para outras pessoas, mesmo não estando bem. Para com outra pessoa é quando você escuta um sofrimento e, ao invés de acolher aquela história, você acaba sendo tóxico fazendo um comentário, ou tendo algum tipo de comportamento no intuito de ajudar, que naquele momento não é adequado e acaba causando mais sofrimento para aquela pessoa”, explica.
Mesmo quando o objetivo da pessoa é ajudar o próximo que está enfrentando problemas, algumas atitudes podem ser nocivas porque, a partir do momento que a tentativa é usar um exemplo pessoal, que não encaixa na vida da outra, não há um acolhimento, conforme explica a Hisabella.
“Sempre temos que pensar: aquela fala vai machucar a pessoa? Mostrar que aquele sofrimento não é tão grande porque eu já passei por coisas piores? É se perguntar se aquela pessoa precisa de um abraço, ou uma fala de acolhimento. Comparação de sofrimento nem sempre é tão legal”, ressalta.
Assista à entrevista completa a seguir:
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 03 – Saúde e Bem-Estar
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