Há seis meses em Goiânia, o atacante Keko Villalva, que completa 28 anos nesta sexta-feira (6), passou grande parte do período na capital goiana de quarentena. Com as orientações de isolamento social desde março, o argentino não retornou para sua terra natal. De volta aos treinos, o jogador do Goiás espera agora retomar o nível de antes da paralisação, quando deixou boa impressão, com dois gols marcados em nove jogos.

Villalva reconhece o perigo do novo coronavírus – dois novos casos foram registrados no clube nesta semana -, mas confia nos protocolos seguidos e espera que, quando os jogos retornarem, a organização dos torneios siga os procedimentos “para que estejamos protegidos”. Para o Campeonato Brasileiro, definido para iniciar em agosto, “a minha expectativa é chegar na melhor maneira com o grupo, fazer um bom torneio e terminar o mais alto possível”.

Sobre a condição física e técnica do elenco, o argentino ressaltou que “está muito bem, estamos quase há um mês trabalhando e temos outro mês a mais para chegar na melhor maneira para o torneio”. Se a diretoria esmeraldina não planeja fazer novas contratações no momento, “o grupo está muito bem, temos jogadores muito bons e ainda temos mais um mês (para preparar)”.

Por outro lado, a equipe de Ney Franco perdeu o volante Léo Sena, que, para Villalva, “me encantou como jogava e realmente perdemos um jogador importante, porém temos um time muito competitivo”. Já testado em algumas oportunidades no centro do campo, o atacante ressaltou que “não tenho nenhum problema em jogar nessa posição e dependerá do treinador”.

Natural do povoado de Caá Catí, na província de Corrientes, no norte argentino, Keko relatou que “por sorte, a minha família está muito bem e não há casos na minha cidade. Porém tenho amigos em Buenos Aires que estão passando por dificuldades. Futebolisticamente também, e alguns estão sem contrato. As coisas na Argentina estão feias e para o jogador fica ainda mais complicado conseguir um clube e voltar a ter um contrato”.