* Com informações do repórter Jerônimo Junio

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) acolheu liminar do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que pediu a suspensão do chamamento de Organização Sociais (OS) para assumir a gestão de 23 escolas do Estado em Anápolis por parte do governo estadual.

Na ação proposta, os promotores Carla Brant Sebba Roriz, Fernando Krebs e Maísa de Castro sustentam que “a demora quanto às providências provocará a aniquilação do direito de acesso à educação dos alunos, que ainda não iniciaram o ano letivo de 2017 nas escolas escolhidas pelo projeto piloto na rede estadual de ensino de Anápolis”.

Segundo a secretária Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Raquel Teixeira, a ação do MP-GO não interfere no início das aulas. “As aulas começam normalmente nesta segunda-feira (23) nas escolas de Anápolis,” garante a gestora.

Raquel afirma que a chegada das OS não vão mudar a rotina das unidades, pois o diretor continua sendo eleito, e o Conselho de Educação permanece continua sendo autônomo. Segundo ela, a diferença vai ser observada na agilidade na nas compras e nas inovações que as OS trarão para as escolas.

Como são processos independentes, a suspensão do chamamento para as escolas de Anápolis não interfere em processos semelhantes nas cidades de Águas Lindas e Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, que devem ser publicados nesta semana.