O secretário de Relações Institucionais de Goiânia, Euler de Morais, afirmou na entrevista coletiva realizada, nesta segunda-feira (5), pelo MDB Goiás, que a forma como os secretários escolhidos por Maguito Vilela para gestão da prefeitura, deixam os cargos é lamentável. Euler citou a paralisação das obras feita sem aviso prévio ao, na época, secretário de Infraestrutura, Luiz Bittencourt.

Não tínhamos mais alternativa, ficou insustentável, sobretudo a desconsideração. Desconsideração a um dos maiores líderes, também, Iris Rezende, que deixou um legado de R$ 780 milhões para serem investidos”, destacou.

Classificando a situação da administração municipal como “calamitosa e preocupante demais”, o secretário afirmou que algumas instituições podem estar por trás do que ocorre no momento. “Porque parte de uma interferência, uma intervenção concreta, tangível, visível, da direção nacional do PRB, por alguns interesses que serão, talvez, revelados nos próximos meses”, apontou.

Euler comentou sobre a mudança de postura do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que chegou a criar um conselho político com os secretários para “uma gestão séria”, mas que posteriormente o extinguiu sem conversar com nenhum dos escolhidos para o conselho, que parecia se tornar padrão. “Exonerou vários dos nossos companheiros que aqui estão, sem ter a hombridade de conversar, explicando que precisava de um espaço, mas sim da forma como foi, com desconsideração e desrespeito”.

Para encerrar, Euler defendeu todos que estão deixando a gestão neste momento, afirmando que a decisão é responsável e transparente.  “Não estamos fugindo, nós estamos assumindo a nossa posição de responsabilidade para não compactuar com aquilo que, infelizmente, nós estamos antevendo”.