Wagner Bueno (Foto: Divulgação Vila Nova FC)

Na tarde desta quinta-feira (19), o Vila Nova anunciou as primeiras medidas em virtude da paralisação do Campeonato Goiano por tempo indeterminado. Com contratos até abril, o lateral-direito Crystian e o volante Francesco tiveram seus vínculos encerrados pelo clube colorado, que já liberou os demais atletas por um período de 15 dias após a suspensão dos treinamentos no Onésio Brasileiro Alvarenga.

Sobre as primeiras dispensas, Wagner Bueno explicou em entrevista à Sagres 730 que “tudo tem que ter um começo. Teremos que fazer cortes, estamos nos reunindo eu, Hugo (Jorge Bravo, presidente) e Bolívar (treinador) para ver o que podemos fazer, porque é um futuro incerto. O clube tem gastos, e não só o Vila Nova, como Atlético e Goiás, as equipes do interior todas já dispensando e liberando jogadores. É muito complicado, não sabemos nem como será o futuro dos clubes daqui para frente”.

Segundo o diretor de futebol do Vila Nova, a rescisão e dispensa de novos jogadores “pode acontecer sim. Estamos procurando fazer cortes agora, até porque no clube a dificuldade financeira está enorme. Com essa paralisação, e sabemos que não foi por conta da federação, mas da CBF, que paralisou o futebol, pode vir mais cortes, porque o que temos de patrocínio hoje, com tudo parado como que faz? Não tem jogo, entrevistas, nem nada, os patrocinadores vão começar até a ‘chiar’”.

Wagner Bueno ressaltou que “ficamos chateados nesse momento difícil e de crise ter que liberar os atletas, mas também não podemos ficar com eles no clube sem ter como pagar depois”. O dirigente acrescentou ainda que “não tem nem como falarmos em contratações agora se o calendário está indefinido. Assim que tiver uma definição devemos nos movimentar de novo, até porque não sabemos tem continuidade no Campeonato Goiano e se a Série C vai começar na data certa”.