Michael não marca desde o dia 9 de fevereiro, contra o Iporá (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

A última vez que o atacante Michael marcou um gol foi no dia 9 de fevereiro, contra o Iporá. Após ter balançado as redes cinco vezes nos primeiros seis jogos da temporada, o jogador agora encara um jejum de cinco partidas sem gol. Cobiçado pelo Santos e sondado por outras equipes do futebol brasileiro, o camisa 11 ainda não renovou contrato com a equipe, acordo que também provocaria um aumento salarial.

A queda de Michael também tem refletido no desempenho da equipe. Além da eliminação na Copa do Brasil para o CRB, o Goiás também perdeu os 100% de aproveitamento no estadual após empatar com o lanterna Novo Horizonte, por 1 a 1, no último domingo.

Questionado sobre o atacante, o técnico Maurício Barbieri saiu em defesa do camisa 11, mas ressaltou que o jogador vai precisar conviver com essa pressão.

“É uma oscilação natural. Não vai acontecer só com ele, mas com vários outros. Tem várias maneiras de ser decisivo, não é só com gols. Ele tem dado passes, tem ajudado. Contra o Novo Horizonte, ele deu bons passes, mas não soubemos aproveitar. Eu acho que essa negociação também atrapalhou um pouco porque tira a concentração do jogador. Mas são coisas naturais e ele tem de aprender a conviver com isso”, analisou o treinador.

PROBLEMA

Para domingo, Michael está garantido no time titular que vai enfrentar o Atlético, no estádio Antônio Accioly. O técnico Maurício Barbieri não vai contar com o lateral direito Kevin, que sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo e não joga. O titular para a partida é Caíque Sá. Com dores na panturrilha, o volante Geovane não treinou nesta sexta-feira e é dúvida. Caso o volante não seja liberado pelos médicos, Gilberto Júnior começa o confronto.