(Foto: Assessoria / Divulgação)

A Secretaria de Estado da Saúde recebeu no final da manhã desta sexta-feira, 26, um documento da Organização Social de Saúde (OSS) Gerir que solicitava a rescisão dos contratos de gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin). A informação foi confirmada por meio de nota pelo Governo de Goiás.

O Instituto Gerir informou que a solicitação se deve aos atrasos de repasses nos últimos meses: “a solicitação se deve aos atrasos recorrentes de pagamento e déficits constantes, que resultam em falta de recursos materiais e humanos para que a organização social continue prestando o trabalho de excelência”, justificou em nota a SAGRES.

O governo estadual justificou que esta é uma questão pontual ocasionada pelo fluxo de caixa do Tesouro Estadual e prometeu um plano de quitação de todos os débitos até o dia 31 de dezembro de 2018.

“O Governo de Goiás esclarece que esta é uma questão pontual, devido a imprevistos no fluxo de caixa do Tesouro Estadual provocados pelo cenário econômico adverso no País, mas que, apesar disto, os repasses têm sido realizados para todas as OSS que administram as 17 unidades de saúde do Estado” explicou em nota.

O governo prometeu agilidade no processo de rescisão de contrato já na próxima semana e garantiu que o atendimento, nos dois hospitais da rede estadual, vai continuar normalmente, sem prejuízos à população.

De acordo com a nota, de janeiro a setembro, foram repassados R$ 740,6 milhões para as OSs na área da saúde que mantêm contratos com o Estado. No mesmo período de 2017, foram repassados R$ 718,6 milhões.

Na próxima semana o Governo de Goiás, via Secretaria da Saúde, apresentará um plano para a quitação de todos os repasses às OSs até 31 de dezembro do corrente ano.

Em setembro, após realizar uma auditoria especializada, a Superintendência Regional do Trabalho no Estado de Goiás (STRE/GO) determinou a interdição das atividades médicas, de enfermagem e farmacêuticas no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).  De acordo com o parecer, a unidade, onde faltam medicamentos e insumos, não apresenta condições de higiene adequadas para a realização dos trabalhos. após realizar uma auditoria especializada, a Superintendência Regional do Trabalho no Estado de Goiás (STRE/GO) determinou a interdição das atividades médicas, de enfermagem e farmacêuticas no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).  De acordo com o parecer, a unidade, onde faltam medicamentos e insumos, não apresenta condições de higiene adequadas para a realização dos trabalhos.