Desde 2014, o mês de setembro ganhou a cor amarela e no dia 10 é oficialmente o Dia da Prevenção ao Suicídio. A psicóloga Amanda Costa explicou que a Campanha Setembro Amarelo serve para reforçar sobre os cuidados com a saúde mental, que devem ser mantidos durante todos os dias do ano.

“Setembro Amarelo é um espaço, em que mais do que a prevenção contra o suicídio, é para a gente parar e refletir sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, muitas vezes tão negligenciada. Então, este é um momento para refletir sobre a importância da gente cuidar das nossas emoções, da saúde mental, que assim como nosso corpo pode adoecer e precisa de cuidados”, disse a psicóloga.

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A Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) disponibilizou o painel para mensagens motivacionais e carinhosas e promoveu evento de conscientização. A coordenadora do Departamento Psicossocial da Renapsi, Aline Mariano, comentou sobre a importância da ação.

“Nós decidimos fazer este momento para falar para o colaborador da importância da Saúde Mental dos indícios que a gente tem quando a saúde mental não está indo bem, onde procurar ajuda e apresentar esse departamento da Renapsi, que atende tanto jovem, quanto colaborador”, detalhou Aline Mariano.

“Você não está sozinho, você é importante”. Esse foi recadinho deixado pela jovem aprendiz Giulia Ferreira dos Santos no painel de mensagens em alusão ao setembro amarelo. “É muito importante nós jovens apoiarmos outros jovens para que eles se cuidem sempre e procurem um profissional da saúde”.

A jovem, de 18 anos, disse considerar os cuidados com a saúde mental algo tão importante, que sonha em se tornar psicóloga. “Eu acho que, pra mim, é uma das mais lindas [profissões] que têm, que visa ajudar outras pessoas e isso, pra mim, é o que mais importa na vida”.

A psicóloga Amanda Costa citou ainda alguns sinais que podem ser observados para saber se alguém próximo a você precisa de ajuda. “Alteração no que era comum, mudança no sono, de apetite, queda na produtividade, isolamento social, ansiedade que bloqueia, que limita e perda de interesse por atividades que em outro momento eram prazerosas e, de repente, a gente para de ter interesse. E como podemos ajudar? Ouvindo, acolhendo e instruindo as pessoas a buscar ajuda profissionais”, orientou.

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