O presidente do Sindilojas, Eduardo Gomes dos Santos (Foto: Jéssica Dias) 

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Os sindicatos patronais, que reúnem o Sindilojas-GO, Sinat-GO, Sincopeças-GO, Sindióptica-GO, Sincofarma-GO, Sindimaco-GO e Sindinformática-GO, entraram em acordo com o Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás (Seceg), que representa os funcionários do comércio, para tomar medidas administrativas a fim de preservar os empregos em segmentos lojistas que estão com as atividades suspensas para cumprir o decreto do governo anti-coronavírus

As partes se reuniram na última quarta-feira (18), na sede do Serviço Social Patronal de Goiás (Sesp-GO), em Goiânia e acordaram que as empresas representadas poderão conceder adiantamento de 15 dias de férias e efetuar o pagamento posteriormente, quando o funcionário tirar os outros 15 dias de descanso a que têm direito, de acordo com as normas trabalhistas.

Em entrevista à Sagres 730, o presidente do Sindilojas, Eduardo Gomes dos Santos afirmou que fechar as lojas vai gerar grandes prejuízos aos empresários, que vão parar seus negócios, suas vendas e têm compromisso com os seus impostos e tributos. Gomes argumenta que o acordo é benéfico para as duas partes. “É uma maneira que encontramos para amenizar um pouco o sofrimento do empresário no momento, sofrimento que já é emocional e financeiro, e os seus funcionários também estarão dando a sua participação nesse sacrifício. Mas também terão os seus empregos, se Deus quiser, preservados. O objetivo maior foi fazer com que esses funcionários realmente tenham seus empregos preservados”, afirma.

O acordo também permite às empresas adotarem o regime de teletrabalho, o home office, trabalho intermitente e do trabalho em regime parcial, com funcionamento parcial ou setorizado. Também será possível utilizar os recursos de compensação de horas e folgas. Os setores representados pelo Sindicato dos patronais geram atualmente mais de 250 mil empregos em Goiás. Isso representa cerca de 70% de todos os postos de trabalho no comércio em todo o estado.

O presidente do Sindilojas frisou que o “mais importante é a preservação das empresas e dos funcionários”. Para Eduardo Gomes, todos terão que se sacrificar e fez cobranças ao Governo. “Estamos solicitando ao Governo que também faça seu sacrifício, nós sabemos que todos perderão, inclusive o próprio Governo, mas ele tem que, realmente, sacrificar alguma coisa”.

O decreto fecha o comércio por 15 dias para impedir que haja aglomerações. A medida do governo estadual é para que a disseminação do coronavírus seja controlada. Eduardo Gomes revelou que uma possível prorrogação do decreto já foi discutida, mas que primeiro foi decidido sobre o prazo inicial de 15 dias.

“Nós iremos reunir novamente todos os sindicatos, inclusive dos patronais. Percebemos a sensibilidade do presidente atual do Seceg, que embora tenha objetivo de defender os interesses dos empregados, também está sentindo o drama e percebe que é muito melhor preservar o emprego desses funcionários”. E completou. “Daqui a quinze dias, se houver prorrogação, vamos sentar novamente na mesa e pensar em alternativas, mas por enquanto fica sendo esses quinze dias conforme o decreto”.

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