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A tarifa de energia nas residências goianas teve redução de 5,08% a partir desta terça-feira (22). A decisão foi tomada nesta terça-feira (22) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao aprovar o reajuste tarifário da Enel Distribuição Goiás. A tarifa dos consumidores de baixa tensão terá uma redução de 4,32%. Para os clientes residenciais a queda será de 5,08%. Para os consumidores de média e alta tensão, indústrias e comércios de médio e grande porte, a redução será de 2,89%. 

A redução média será de 3,9%. Para se ter uma ideia do que isso significa, no ano passado o reajuste médio foi de 18,54%. De acordo com a Enel o que mais contribuiu para a redução tarifária foi o custo com pagamento de encargos setoriais. A redução de 6,42% nesses encargos ocorreu devido à quitação antecipada dos empréstimos realizados pelo setor elétrico em 2013 e 2014 para pagamento das Usinas Termoelétricas que tiveram que produzir energia naquele período intenso de seca, a custos mais elevados.

A Aneel informou que a quitação da chamada conta ACR ocorreu em setembro, passado. O pagamento, que vencia em abril de 2020, foi antecipado após negociação realizada pela agência, Ministério de Minas e Energia e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em um movimento que retirou R$ 8,4 bilhões das contas de luz dos brasileiros até 2020. A Conta Ambiente de Contratação Regulada (Conta-ACR) é destinada a cobrir total ou parcialmente, no período de fevereiro a dezembro de 2014, as despesas das distribuidoras de energia elétrica decorrentes de exposição involuntária no mercado de curto prazo e dos despachos de usinas termelétricas vinculadas a contratos por disponibilidade do ambiente regulado.

Entre as empresas que tiveram reajustes negativos em 2019, por conta do acordo da conta ACR estão a catarinense Celesc, que teve uma redução média de 7,80% em suas tarifas em 2019, a Elektro (-8,32%, em média), EDP-ES (-4,84%) e a CEB, de -6,79%.

Apesar da redução no valor da tarifa, a Enel chama a atenção para o consumo consciente de energia. Entre agosto e setembro, observa, Goiás tem apresentado recordes de altas temperaturas e de baixa umidade do ar, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Durante este período é muito comum intensificar o uso de equipamentos refrigeradores, como ar-condicionado, ventiladores e umidificadores de ar, que aumentam o consumo de energia. Além disso, com as altas temperaturas os eletrodomésticos consomem mais energia impactando no consumo.