O Grêmio Esportivo Anápolis vem de um Campeonato Goiano bastante complicado, no qual escapou por pouco do rebaixamento à segunda divisão. Agora com um comando novo no time, entrou em reta final de preparação para o Campeonato Brasileiro da Série D, sendo esse, o primeiro brasileiro da Raposa. Em entrevista ao Sistema Sagres, Ariel Mamede compartilhou a expectativa de disputar esse torneio.

“É uma responsabilidade grande, a gente segue com a mesma filosofia de trabalhar com jovens atletas, com jogadores que pensam em se propagar para o cenário nacional e mundial. Dentro disso, a gente tem tentado montar uma equipe competitiva, forte para que as coisas voltem ao seu devido lugar e que venham as vitórias”.

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Ainda sobre o assunto da premissa do Grêmio Anápolis de revelar jogadores principalmente para o exterior, Mamede ressaltou que voltar ao clube e vê-lo “cada vez mais estruturado é uma questão de muito orgulho. O Grêmio hoje já não é só mais um clube de formação e ao mesmo tempo não abriu mão da sua ideologia daquilo que busca dentro do cenário e também tenta ser competitiva”.

A estreia na quarta divisão será neste domingo (17), contra o Ação/MT, às 16h fora de casa e o técnico projeta como principal meta “ter um bom desempenho” e “ser competitivo”. Quanto aos objetivos dentro na tabela é estar entre os quatro primeiros do grupo, já que apenas esses se classificam para a próxima fase.

“Depois que conseguir essa classificação é tentar se classificar na melhor posição possível para conseguir algumas vantagens no mata-mata. A partir daí, é óbvio que a gente sonha com a Série C, ninguém entra em um campeonato pensando em não chegar, mas é passo a passo”, ressaltou o treinador.

Em relação ao adversário, Ariel Mamede acredita que será uma partida bem complicada, além de destacar o clima do local. Entretando destacou que o Grêmio Anápolis precisa ser inteligente, concentrado e controlado emocionalmente.

Participando do mesmo grupo que Anápolis e Iporá, o técnico da Raposa avaliou os concorrentes e entende que o grupo é complicado, mas o destaque fica para o Brasiliense.

“É grupo difícil no qual eu tenho um conhecimento grande. Passei por Brasília, conheço bem o Brasiliense e o Ceilândia, aqui em Goiás o Anápolis é um clássico. O Iporá é uma equipe que sempre surpreende, sabe montar bons times. No Mato Grosso, o Operário é um time muito bem montado. O Ação vem agora de rebaixamento, tem uma remontagem é uma equipe jovem. O Costa Rica/MS também é uma equipe competitiva. De maneira geral vejo um grupo bem equilibrado”, analisou.

Mariana Tolentino é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Unialfa sob supervisão da jornalista Nathália Freitas.