O assessor especial da Presidência da República e ex-deputado federal, Sandro Mabel (PMDB), concedeu nesta quarta-feira (15) uma entrevista exclusiva à Rádio 730. Em pauta, a Reforma da Previdência e as articulações políticas do PMDB para as eleições de 2018.

Segundo o assessor da Presidência, Michel Temer (PMDB) defende que a Reforma é necessária para o desenvolvimento econômico do país. “O presidente entende que a medida é impopular mas necessária para o país. Não adianta ter uma medida popular e quebrar o Brasil”.

Ainda de acordo com Sandro Mabel, Michel Temer argumenta que a Reforma não é feita somente por ele enquanto presidente, e sim por todos os setores ligados ao Executivo federal.  “É o que ele sempre fala pra mim, quando alguém ameaça que a Reforma não vai passar: ‘parece que a proposta é só minha, Temer, e o Brasil é só meu’. Ele tem tido coragem para fazer isso daí, ele sempre me diz assim: Sandro nós sabemos que estamos fazendo o melhor para a população’”, afirma.

Eleições 2018

Em relação aos nomes apontados como possíveis candidatos do PMDB ao governo estadual, Mabel optou por não apoiar um ou outro diretamente.  “Eu a partir de agora sou um cidadão comum, então estarei observando quem será o melhor candidato para mim enquanto eleitor. Eu acho que os partidos têm que se ajustar em busca de um bom candidato”.

Apesar de não citar apoios diretos, em resposta aos questionamentos de Cléber Ferreira, Eduardo Horácio e Rubens Salomão sobre a escolha do candidato peemedebista ao governo, Sandro Mabel disse ter uma visão positiva acerca do trabalho desempenhado pelo deputado  federal Daniel Vilela (PMDB).  “Eu não estou me posicionando nesse sentido. Daniel  é um jovem deputado, tem uma experiência boa. Ele é um bom candidato”.

Ao fazer uma análise da atual situação da oposição, o ex-deputado considerou que a despeito da insatisfação de alguns partidos ligados à base governista, o governo não deve ficar enfraquecido nas eleições de 2018. “Eu tenho visto o José Eliton e o Marconi se mexerem nesse sentido, tentando expandir a base deles. Não me parece que vai ser fácil enfraquecer a base desse atual governo, que é uma base grande”, assevera

Confira a entrevista na íntegra:

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