(Foto: Luara Ariel) 

O Goiânia entra em campo neste domingo contra o Goianésia, no estádio Olímpico, às 16h, pela segunda rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. O Galo estreiou na competição com vitória por 2 a 0 sobre América de Morrinhos. O time da capital está a onze anos sem disputar a elite do campeonato regional. O técnico Edson Júnior esteve no programa Debates Esportivos da Rádio Sagres 730 e respondeu alguns questionamentos sobre esse novo desafio na sua carreia. 

ELENCO FORMADO 

“As dificuldades são as mesmas. Acredito que temos uma equipe melhor de outras que já tive. O Márcio, Mirita, Robert, Caio Wilker, Bruno Henrique e o próprio Lima. Com esses nomes têm algumas experiencias e se misturam com a juventude. A Divisão de Acesso exige que dos dezoitos convocados sete tem que ser até vinte e dois anos. Temos um grande elenco. O principal de tudo é ver os atletas querendo fazer história no Goiânia. No elenco 85% é daqui, trouxemos apenas quatro jogadores de fora, até para não dar custo para o clube. Tudo que podíamos fazer para que não onerasse tanto o planejamento fizemos. Importante que o clube dentro de campo passe a ter os resultados e possa facilitar a vida da diretoria” 

CONFRONTO CONTRA O GOIANÉSIA 

“Sem dúvida nenhuma. Pelo elenco e pelo investimento que tem, torna-se um concorrente direto. Tem tradição na primeira divisão, sempre foi uma equipe que disputou de igual para igual. Sempre está nas semifinais, mas estreamos fora de casa, porem não fizemos um bom jogo, mas saímos com a vitória. Temos muito que evoluir e acreditamos que no decorrer do campeonato vamos conseguir essa evolução” 

DIFICULDADES NA VILA OLÍMPICA 

“Essa é a nossa grande dificuldade. Hoje a Vila Olímpica não tem campo para possamos trabalhar. Conseguimos fazer treinamento da parte física. Nós trabalhamos lá segunda – feira, terça – feira e quarta-feira, fazemos trabalho de conceito, mas não possibilidade de colocar a chuteira. Os atletas se queixam muito, por que não tem condições. Na quinta-feira temos cedido o campo da Aparecidense e na sexta-feira ou o sábado conseguimos o estádio Olímpico, onde temos dois dias de campos bom. Nos outros dias tentamos buscar alternativas. Dois torcedores ouvindo uma entrevista minha foram a Vila Olímpica e pegaram a bomba para poder arrumar”