(Foto: Divulgação Vila Nova FC)

Enaltecer o trabalho de Hemerson Maria neste momento é pedir para ser xingado, mas principalmente uma justiça.

Nunca troquei uma palavra para conhecer o homem Hemerson, mas as pessoas que conheço e tiveram essa oportunidade elogiam sua postura. Homem sério e empenhado no trabalho. 

Porém o fato do Vila Nova não alcançar o grande objetivo da temporada, que era o acesso para Série A, trouxe imenso desgaste na relação entre o técnico e a torcida vermelha. 

Sua decisão foi deixar o Onésio Brasileiro Alvarenga. 

O Tigrão segue sua vida, segue seu sonho de conquista de uma vaga na elite do futebol nacional. 

Sonho que ficou perto de ser alcançado na “era Hemerson Maria”. 

Na sua entrevista de despedida afirmou que a imprensa goiana necessita de uma evolução. Essa afirmação é correta. Por aqui em muitos momentos os dirigentes, jogadores, técnicos e arbitros são ofendidos moralmente. Extrapolam os limites do jornalismo. 

Hemerson também precisa evoluir e abandonar suas convicções defensivas, para dar um passo a mais na carreira e se tornar um técnico de Série A. 

Seu trabalho à frente do Vila Nova Futebol Clube merece mais elogios que críticas. Ele está indo embora sem perder nenhum clássico – isso pode até não valer título, mas é um feito. Basta lembrar a felicidade do torcedor vermelho nas quatro vitórias diante do Goiás. Era ele que estava no comando.

Se lembrarmos das campanhas do Vila no Campeonato Brasileiro, é clara a evolução com Hemerson Maria

2010 – O time foi o 16º colocado.

2011 – Rebaixado na 18ª posição

2012 – Disputou a Série C

2013 – Disputou a Série C e conquistou o acesso

2014 – Rebaixado na 19ª posição

2015 – Disputou a Série C e conquistou o acesso

2016 – Foi o 12º colocado

2017 – Foi o 7º colocado

2018 – Ocupa a 7ª posição

Só quem não quer, não percebe que o Vila Nova foi outro no comando dele.