Após o empate de 1 a 1 entre Atlético Clube Goianiense e Iporá, o comentarista do Sistema Sagres, Tim, analisou a partida diferenciando os dois tempos apresentados pelas equipes. De acordo com ele, o Lobo-guará foi melhor no primeiro tempo, mas já na etapa final o Dragão conseguiu se sobressair.

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“A equipe do Iporá no primeiro tempo foi corajosa, um time que propôs o jogo, tudo o que a gente esperava do Atlético, o Iporá fez. Tocou bem a bola, levou perigo e um dos melhores em campo no primeiro tempo foi o Luan Polli, fez duas grandes defesas, principalmente a primeira em um chute do Tiago Pará. O Atlético demorou muito a encontrar o jogo, errando muitos passes, um time nervoso em campo, apenas aos 25 minutos foi dar a primeira finalização e depois no finalzinho. Mas, muito pouco para um time de Série A”, criticou.

“Segundo tempo totalmente diferente. O Atlético volta com o Jorginho no lugar do Rickson e muda muito o jogo. O Jorginho entrou realmente muito bem, foi um jogador que distribuiu bem o jogo, entrou na função que a gente viu ele jogar aqui no futebol goiano, que é de meia. Assistência do Léo Pereira, que dos três atacantes que começaram o jogo, foi o que se destacou um pouco mais”, completou.

De acordo com Tim, o Atlético-GO continuou bem na partida após o gol, mas foi penalizado no final por não ter ampliado o marcador. “Por mais que o Iporá chegou, quando estava 0 a 0 o Renato Soares deu uma linda finalização de longe acertando o travessão, mas fora isso o Atlético controlava bem o jogo, parecia até que ia ampliar, teve chance para isso. Aí vem aquele ditado: quem não faz, leva; e em um contra-ataque a equipe do Iporá foi eficiente e fez seu gol”, opinou.

Veja a análise completa de Tim:

Tim ainda elegeu os seus melhores e piores do Atlético-GO na partida. “A dupla de zaga foi muito bem, até tomar o gol. Teve uma falha ali de posicionamento, deixou o Du Gaia chegar sozinho, o Wanderson ficou um pouco longe. Mas, fez uma boa partida. Os destaques vieram do banco de reservas, o Jorginho jogou uma enormidade no segundo tempo, foi um jogador que a gente sabe que é diferenciado e que vai ser titular desse time”, afirmou.

“Os piores vou escolher dois: mais uma vez o Dellatorre não está conseguindo jogar com a camisa do Atlético. A bola chega no ataque, bate, volta, ele não consegue fazer a parede, não consegue aparecer, sem presença de área; e outro que não foi bem, até pela função que está jogando, foi o Rickson”, finalizou.