Pressão também faz parte do dia a dia do técnico Adenor Leonardo Bacchi, o Tite. O motivo? Três vitórias consecutivas sob seu comando: Equador (3×0), Colômbia (2×1) e Bolívia (5×0). Hoje, contra a Venezuela, fora de casa, o treinador não quer saber de Neymar dependência.

O ‘professor’ usou o exemplo da rival Argentina para explicar que Neymar é uma das forças do elenco canarinho. “A Argentina então não precisa só do Messi. Só vão aparecer individualidades se o conjunto estiver forte. Não contar com seu grande atleta é um processo de maturidade da equipe, há uma série de atletas com qualidade para fazer um bom jogo amanhã”.

O treinador da Seleção Brasileira ratificou que entende a empolgação e manifestações do atual momento da equipe, mas se sente pressionado com isso. “Há todo um legado do trabalho anterior, a qualidade dos atletas, e isso, confesso, me traz um peso excessivo. O conjunto determinou um desempenho, e se vocês (jornalistas) puderem ajudar a diluir isso eu vou ficar feliz. Eu não sou o cara, palavra de honra – afirmou, quando questionado se depois dos bons resultados nas três primeiras partidas no comando do Brasil, que avisou: “eu não sou o cara, os resultados negativos vão aparecer, mas sempre vou ter a exigência de cobrar o desempenho”.

O RIVAL

Lanterna, com apenas dois pontos conquistados em nove rodadas. A Seleção da Venezuela, de quebra, nunca participou de uma Copa do Mundo. Mas você pensa que o adversário não preocupa? “Quem tem Rondón, Guerra e outros, tem muita qualidade. Independente da posição na tabela”, revelou.

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