O Vila Nova teve cerca de cinco dias para se preparar para o duelo com o Criciúma na próxima sexta-feira (30), no Estádio Olímpico. O time colorado venceu o clássico diante do Goiás no último sábado, por 2 a 0, e garantiu mais uma rodada no G4 da segundona. Apesar de jogar em casa, o adversário da vez preocupa o atacante Moisés. 

O Criciúma vem de uma sequência de cinco jogos sem perder (foram quatro vitórias e apenas um empate), já o Tigre vem de um excelente triunfo em cima do maior rival. Resultado que está sendo muito comemorado pela equipe, mas que pode ser um fator negativo caso os ânimos não sejam controlados para o próximo desafio. 

“Esse jogo contra o Criciúma talvez seja um dos mais difíceis e perigosos que teremos na competição. Quando se ganha um clássico o jogador, claro que não de propósito, tem aquela empolgação. Estamos tentando virar essa página o mais rápido possível para conseguirmos assimilar o adversário.  Estamos esperando um Criciúma que vai fazer de tudo para conquistar pontos, mas estamos preparados para seguirmos no G4”, afirmou Moisés. 

O atacante também comentou sobre o que enxerga de diferente do Vila Nova que perdeu o título do Campeonato Goiano para o Goiás, de goleada no agregado (4 a 0), para o Vila que vem fazendo uma grande campanha na Série B e se mantendo no G4, podendo sonhar até mesmo com a liderança da competição. 

“É um time que consegue atacar mais, conseguimos marcar muito bem e pressionamos perto do gol. Prova disso foi no jogo contra o Goiás, nos dois gols a bola não estava com nosso time, mas roubamos e conseguimos o gol. Isso facilita muito para um ataque de velocidade, temos atacantes rápidos”, destacou. 

Moisés ainda não marcou nesta Série B, mas afirmou não estar ansioso para isto e que o importante é os resultados positivos continuarem vindo, independente de quem marca. Além disso, o jogador declarou que não vê necessidade de um novo atacante. 

“Os meninos (Alípio, Mateus Anderson e Walysson) vinham fazendo grandes jogos, ganhando e jogando bem. Estamos bem servidos de ataque e se precisar de um 9 a diretoria vai ver e se for necessário, vão buscar”, finalizou.