Mais de 2,5 milhões de brasileiros devem utilizar o transporte terrestre nas viagens de final de ano, de acordo com estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). Por conta dessa alta demanda, o transporte clandestino acaba sendo favorecido, e isso acende um alerta nos órgãos de fiscalização.

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Marcelo Oliveira, presidente da Associação Goiana de Regulação (AGR), afirma que a fiscalização aumenta nesta época do ano nas rodovias, assim como na Rodoviária de Goiânia, já que, no entorno do local, existem muitas pessoas com oferta do serviço clandestino. 

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Um dos principais desafios, segundo Marcelo Oliveira, é realizar a fiscalização com equipe reduzida. “Temos quatro equipes no estado inteiro. Imagina ter quatro equipes para rodar todas as rodovias do estado? É um trabalho de gato e rato, sempre correndo atrás”, afirma.

O presidente da AGR já tem mapeado os locais em que há maior incidência de oferta do serviço, porém alega que é “muito difícil estar em todas as regiões”.

“Temos tentado parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Já solicitamos a possibilidade de um convênio, porque a entidade tem fiscais de transporte interestadual. Nós ficamos com o municipal. Com esse convênio, podemos usar melhor as equipes e otimizar os recursos”, contou o presidente da AGR.

Além disso, a AGR deve montar um força-tarefa entre os meses de dezembro e janeiro para intensificar a fiscalização. 

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