Lixeiras, bancos, luminárias e equipamentos de ginástica são feitos para durar uma década. Entretanto, acabam tendo vida útil curta, em razão de depredação em Goiânia. Isso porque todos esses itens estão entre os principais alvos de vândalos em praças e espaços públicos da capital. Segundo a prefeitura, por ano são gastos cerca de R$ 60 mil para reposição de equipamentos danificados pelo vandalismo.

Segundo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), só nos últimos oito meses 300 lixeiras depredadas foram reformadas. “Esse dinheiro que gastamos no conserto poderia ser utilizado para a construção de novas lixeiras, para suprir a demanda de outros espaços públicos”, pontua o presidente da Comurg, Alisson Borges.

“O vandalismo causa prejuízos aos cofres públicos e prejudica também toda a sociedade. São crimes passíveis de punição, por isso, pedimos que a comunidade acione as forças de segurança, seja da polícia, pelo número 190, seja da Guarda Civil Metropolitana, pelo 153, caso presencie esse tipo de ato”, ressalta o titular da Pasta.

Serralheria da Comurg

É na serralharia da própria Comurg que são produzidos e reformados os equipamentos instalados nas praças da capital. O departamento existe há 40 anos, e reúne 35 funcionários. Dentre os itens fabricados destacam-se lixeiras, brinquedos, aparelhos de ginástica e dos pet places, e alambrados para quadras e campos de futebol.

Fotos: Fernando Leite e Luciano Magalhães

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