(Foto: Reprodução/ Câmara Municipal de Goiânia)

O vereador Jair Diamantino, PSDC, ocupou a tribuna da Câmara na sessão de hoje (17) para fazer uma grave denúncia contra a Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA). Segundo ele, caminhões da Agência estariam jogando lixo e entulhos nas margens do córrego Anicuns, com o rio Meia Ponte, no Urias Magalhães 2 (também conhecido com Vila Roriz). 

Para comprovar suas denúncias, o vereador exibiu uma série de vídeos mostrando a ações dos caminhões com a logomarca da AMMA, bem como ruas do bairro tomadas por lixo, não recolhido pela prefeitura. “Isso é um descalabro, um absurdo. Uma agência responsável pelo  manutenção do nosso meio ambiente promove esse desrespeito. Não só ao meio ambiente como também aos moradores”, denunciou Jair Diamantino.

O vereador do PSDC pediu empenho da Câmara em buscar uma solução para “esse gravíssimo problema, que afeta nossa cidade de maneira chocante”. Em apartes, vários vereadores lamentaram “que tais fatos estejam acontecendo”.

Críticas

Anderson Sales Bokão, PSDC, por exemplo,disse que “há muito tempo tem denunciando nesta Casa esse comportamento da AMMA. Essa agência precisa ser investigada pela Câmara. Uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) seria uma solução para levantar todo esse problema, já que essa agência mostrou-se totalmente inoperante. O prefeito igualmente não pode se omitir”.

Por sua vez, o presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara, Gustavo Cruvinel, PV, lamentou que “tais fatos estejam ocorrendo em nossa cidade. Mas não é a primeira que caminhões da AMMA são flagrados jogando lixos e entulhos nas margens dos córregos de Goiânia. Trata-se, portanto, de um fato extremamente grave e que exige providências imediatas das autoridades”. 

Ao concluir o pronunciamento, Jair Diamantino reafirmou sua opinião de que o descarregamento de entulhos, vidros, latas nas margens do Anicuns configuraria um “crime ambiental grave, já que são milhares de caminhões da Agência que promovem esse desserviço”, concluiu. 

A reportagem Sagres 730 tentou contato com a AMMA, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.