Após a derrota do Atlético Goianiense por 4 a 3 no Estádio Olímpico, o técnico Wagner Mancini avaliou que houve falta de concentração da equipe, mas considerou a partida como “um jogo franco de duas equipes que jogaram bem”. Segundo Mancini, houve erros individuais e coletivos da equipe que contribuíram para a vitória do Galo.

“A diferença do jogo foram os erros, que talvez o Atlético Mineiro não tenha cometido e quando cometeu acabou não tomando gol, porque eles também erraram em saídas de bola no primeiro tempo, mas nós não aproveitamos. O que não aconteceu na segundo etapa, eles acabaram aproveitando os nossos erros e isso acabou sendo fatal para partida”, disse.

O Atlético Goianiense encerrou uma sequência de quatro vitórias. Para o técnico, erros individuais e coletivos acontecem “por ‘n’ fatores” e apontou que desgaste mental é um deles. “No primeiro tempo, embora o Atlético Mineiro tenha conseguido uma ou outra oportunidade de gol, o Atlético Goianiense teve várias oportunidades de gol e acabamos desperdiçando. Já na segunda etapa não, a partir do momento em que sofremos empate, alteramos a equipe do 5-4-1 para que tivesse possibilidade do Nicolas encurtar em Savarino e Keno, porque naquela oportunidade eles já incomodavam a gente, e nós tivemos o erro coletivo”.

Questionado sobre as substituições e o desgaste físico na segunda etapa, o técnico Wagner Mancini afirmou que Dudu saiu porque sentiu uma lesão e a entrada do Gilvan foi para substituí-lo. Em relação às outras alterações, Mancini pontuou que “os atletas que entraram e tentaram cumprir aquilo que tinha sido estabelecido”.

Mancini considerou ainda que viu no primeiro tempo um “time que fez um jogo estratégico” e que teve “10 minutos de bobeira na segunda etapa”. O Atlético-MG assumiu a liderança da competição no lugar do Internacional. “Deu chances a uma equipe de qualidade, e sempre que você dá chance para uma equipe de qualidade com erros individuais ou coletivos, você certamente vai sofrer no jogo”, disse.