Artilheiro, garçom, líder em campo. O atacante Júnior Viçosa tem feito jus ao título de “melhor contratação do ano” no Atlético e a boa trajetória já resultou em um título, o Goiano, contra o rival Goiás, e agora a busca é pelo sonhado acesso para a Série A. O bom momento também chamou atenção de outros clubes e o jogador confessou que teve algumas propostas de fora do país, mas prometeu ficar no Dragão, mesmo com a crise financeira que o clube atravessa.

“Apareceu algumas coisas, não vou mentir, vem de fora, mas essas coisas eu não gosto nem de falar muito porque é meu empresário que resolve. Eu quero focar no Atlético, espero ficar até o fim da temporada e poder ajudar a equipe conquistar o objetivo, que é o acesso. Estou muito feliz aqui, independente de algumas coisas que aconteça, isso não me abate e tô feliz sim, espero continuar aqui”

Viçosa tem 18 gols na temporada, mais que o dobro que o vice-artilheiro do clube tem na temporada, no caso Jorginho, que já marcou sete. Quanto às assistências, Viçosa participou de mais cinco gols, só três a menos que Jorginho, o líder em assistências no ano. Na Série B, Viçosa marcou seis vezes e revelou que a meta pessoal é terminar a competição como artilheiro isolado.

“Sim, eu tenho essa meta aí e espero poder continuar fazendo os gols para tentar acompanhar o Jael, se não me engano, na artilharia. Espero que meus companheiros possam me ajudar, eu ajudar eles e que todos possamos ter um resto de ano maravilhoso”, destacou o atacante, lembrando de Jael, atacante do Joinville, que já marcou oito vezes.

Se depender do crescimento do Atlético após a parada da Copa do Mundo, Viçosa pode se animar em conseguir tal meta. O time vem bem, já conseguiu três vitórias seguidas e Viçosa revela que o segredo desse sucesso foi a união entre os atletas durante o período de intertemporada, onde os jogadores chegaram a recusar entrar em campo em um jogo-treino por falta de pagamentos. O comando de Hélio dos Anjos também fez a diferença.

 “Acho que é a união do grupo, a gente já tinha uma união boa e com a parada, deu pra gente focar e ver o que queríamos mesmo na competição. Com a chegada do Hélio, ele conseguiu organizar algumas coisas que não estava dando certo e acho que isso foi o ponto principal, a união”