Na tarde desta segunda-feira(03), aconteceu o julgamento no TJD-GO, referente aos incidentes do último clássico entre Vila Nova e Goiás. A princípio, a procuradoria ofereceu três denúncias. Duas contra o Vila Nova, por ter executado a música ‘Mocinhas da Cidade’, e por desentendimento de dirigentes com o atleta Miguel Figueira do Goiás. A terceira denúncia foi contra o presidente Hugo Jorge Bravo, citado na súmula do árbitro Wilton Sampaio. No caso do presidente, houve apenas uma advertência.

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Em contrapartida, o Vila Nova protocolou Notícia de Infração contra o meia Miguel Figueira, por gesto obsceno. Na saída de campo, o jogador apontou o dedo médio contra os dirigentes colorados. De acordo com o diretor jurídico, Dr. Maurilho Teixeira, a defesa colorada saiu satisfeita com o resultado do julgamento. Sobretudo, pela absolvição do Vila Nova no artigo mais pesado.

“Analisando a grosso modo, inicialmente estamos satisfeitos com o resultado. Em relação ao artigo mais pesado, o 243-G, tivemos sucesso absoluto na nossa tese de defesa. Tivemos absolvição por unanimidade. Foi realmente um debate bastante respeitoso e demorado. Tanto por parte da procuradoria quanto por nossa parte, defendendo o Vila Nova, e tivemos sucesso”, explicou Dr. Maurilho.

De acordo com o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), o artigo 243-G, prevê pena até de perda de pontos. Além disso, multa deR$100,00 (cem reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais). Ainda assim, em caso seja um jogador, ou membro de comissão técnica, a suspensão pode ser de cento e vinte a trezentos e sessenta dias.

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Punição

Ao mesmo tempo que o Vila Nova foi absolvido pela execução da música, houve punição também. O clube terá que pagar três salários mínimos de pena, por desordem em praça desportiva. Segundo o diretor jurídico colorado, a punição aconteceu por reincidência por parte do clube colorado.

“O que pesou um pouco mais em relação a essa multa, é a questão do Vila Nova já ser reincidente. Então, a reincidência agrava legalmente, a penalidade. Vamos analisar a partir de amanhã, o possível recurso dessa denúncia”, esclareceu Dr. Maurilho.