Inspirado pela antecipação da eleição à mesa diretora da Câmara Municipal de Goiânia, que deu o terceiro biênio de gestão para o vereador Romário Policarpo (Patriota), o presidente do Legislativo em Aparecida de Goiânia pretende realizar ainda em 2021 a escolha interna para presidência da Casa para os anos de 2023 e 2024. O vereador André Fortaleza (MDB), aliado próximo do prefeito Gustavo Mendanha (sem partido), quer disputar a reeleição, mas também realizar “reestruturação” da Casa ainda em outubro.
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O atual presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia alega a eleição interna durante o ano de 2022 poderá causar choque de interesse com a disputa estadual, para deputado estadual, governador e senador. “Além disso, podemos planejar um trabalho à frente da Câmara. Estive conversando com todos os vereadores e sou a favor da democracia. Todos têm o direito de se candidatar”, disse André Fortaleza em entrevista ao canal Papo Aberto.
Em tese, as eleições para a gestão de Mesa Diretora deveriam ocorrer no fim de 2022, com vistas ao segundo biênio da atual legislatura. A caminho das antecipações foi aberto por Lissauer Vieira. O deputado estadual aprovou alteração no regimento interno da Assembleia Legislativa e alcançou, ainda em outubro 2019, a reeleição à presidência da Casa para o biênio 2021/2022.
Bolsonarismo
A criação do partido União Brasil, com a fusão entre PSL e DEM, afasta os deputados estaduais Humberto Teófilo, Paulo Trabalho e Major Araújo, todos filiados ao PSL. Os três se preparam para mudar de sigla para a disputa da eleição de 2022.
Outro lado
Os três parlamentares começaram o atual mandato na base do governador Ronaldo Caiado (DEM), mas deles apenas Paulo Trabalho se manteve por mais tempo entre os aliados ao Palácio das Esmeraldas. “Eu devo migrar assim que abrir a janela partidária. Pretendo disputar o Senado Federal na próxima eleição e não terei espaço nesse partido”, afirma Paulo Trabalho.
Alternativa
“Tenho conversado com o Democracia Cristã e o presidente, Alexandre Magalhães, já colocou o partido à disposição para que eu possa disputar a vaga de senador. Na chapa do governador já vai ter candidato e não terá vaga para mim. E nenhum deles representa a direita conversadora”, justifica o deputado bolsonarista.
Fora!
Major Araújo também aponta que deve se desfilar, mas com projeto diferente. “No ano que vem vou estar numa composição de oposição. Não tive ainda convite. Mas meu projeto é estadual novamente”, disse o deputado.
Sem troca
Já Humberto Teófilo comunicou a desfiliação pelas redes sociais para “assim que for possível juridicamente”. “Jamais trocarei meus princípios e convicções em detrimento de fundo eleitoral, cargos e poder. Sigo junto com o presidente Jair Bolsonaro”, postou.
Emendas impositivas
O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) teve tramitação iniciada ontem na Assembleia Legislativa e deverá ter o deputado Wagner Neto (PROS) como relator. Com previsão de R$ 39,3 bilhões de arrecadação, cada deputado estadual terá cerca de R$ 9,4 milhões para indicação por emendas.
Repeteco
Os senadores Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) voltaram a pedir, no Supremo Tribunal Federal (STF), que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), seja obrigado a marcar a data da sabatina do ex-advogado-geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga na Corte.
Mesma tecla
Para os parlamentares, ao se manifestar no processo, Alcolumbre não apresentou “uma única justificativa objetiva, concreta e republicana capaz de corroborar sua implacável inércia na designação da audiência”.
