O lateral-direito Yago Rocha está há pouco mais de um ano no Goiás. Depois de atuar no Campeonato Goiano pelo Goiânia, o carioca chegou para o time sub-23 esmeraldino, onde disputou seis jogos pelo Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Promovido ao time principal para a Copa Verde, ganhou espaço com Ney Franco no segundo semestre e participou de 21 partidas na Série A, concluindo o ano como titular.

Apesar das oportunidades recebidas, o jogador de 26 anos não foi unanimidade e recebeu críticas. Das 15 partidas disputadas pelo Goiás na temporada, participou de apenas três. Positivo, ressaltou que “as críticas servem para nos levantar e ajudar cada vez mais. Ano passado foi uma experiência muita boa, mas passou, então é colher aquilo de bom, absorver o que foi de ruim e melhorar”.

Com espaço reduzido após as chegadas de Juan Pintado e Vidal, Yago Rocha afirmou que “no ano passado, cheguei com a intenção de jogar e me firmar. Venho fazendo o meu trabalho, treinando forte, me dedicando e fazendo aquilo que o treinador pede. Deixo para ele escolher o que for melhor para o time, mas estarei sempre preparado para, quando entrar, dar o meu melhor e ajudar o Goiás”.

Ansioso para os primeiros testes do time antes do início do Campeonato Brasileiro, e questionado sobre se sentir seguro para voltar a disputar partidas, o lateral reforçou que sim, “porque o Goiás fez todo um planejamento em relação a isso, cuidando da nossa saúde e se preparando para que possamos ter todo o suporte. Estamos trabalhando forte e nos cuidando, que é o mais importante”.

Durante as competições, os atletas terão diversas regras para seguir, como evitar de beijar a bola e contato com outros jogadores. Para Yago Rocha, o protocolo “é um bem para a saúde de todos os jogadores, então temos que seguir as orientações. Não é o que queríamos, porque queremos comemorar o gol e abraçar o companheiro, mas temos que seguir o protocolo, porque é um benefício para nós”.

Para o primeiro jogo em Goiânia, válido pela 1ª rodada, contra o São Paulo, o Goiás solicitou que o jogo seja realizado de manhã, às 11h, além de não contar com a presença de público. Na visão do jogador, “independente de torcida e de horário, temos que nos adaptar e preparar para todas as ocasiões. A torcida é o nosso 12º jogador, ela nos ajuda e nos empurra, mas temos que seguir o protocolo. Não tem para onde correr”.