O Vila Nova futebol Clube encara neste sábado o Paysandu, às 17:00, no Onésio Brasileiro Alvarenga. O jogo marca o encontro de dois clubes de tradição e camisa, como definiu o zagueiro Rafael Donato em entrevista coletiva.
“É um time de tradição e de camisa também. É um jogo que vai vencer quem errar menos. É um clássico da Série C, mas estamos em casa e temos a obrigação de impor e vencer nosso jogo”, ressaltou o zagueiro colorado.
Ainda sobre o Papão – que perdeu nesta quarta-feira (13) o primeiro jogo da semifinal do paraense por 3 a 2 para o Paragominas – Rafael Donato não aposta no cansaço do adversário, que assim como o Vila, empatou na estreia da Série C do Brasileirão – 0 a 0 com o Santa Cruz.
“Pode acontecer de um estar mais cansado do que o outro, mas tenho certeza que o treinador lá, tem a sabedoria para dosar a qualidade desses jogadores. Acredito que quem entrar contra a gente, vai corresponder da melhor maneira possível. Não podemos apostar nesta situação de que um jogador está mais cansado e vai se doar menos. Precisamos nos concentrar para fazer um bom jogo e conseguir a vitória”, destacou.
No jogo do último sábado, Adalberto, seria o companheiro de zaga de Rafael Donato, porém ficou fora. Nada que prejudicasse o desempenho do time, pois Saimon, recém chegado do Ypiranga de Erechim, deu conta do recado. Assim avaliou Donato, que destacou o trabalho defensivo feito pelo técnico Bolívar.
“Não tem diferença porque são dois jogadores que sabem o que vão fazer. Já conviveram com surpresas em outros clubes que trabalharam. O Saimon foi muito bem, se o Adalberto tivesse em campo, o Vila também estaria bem servido. É chato, porque o Adalberto não pode participar, mas o Saimon estava muito preparado, e aqui o Bolívar treina as duas equipes da mesma forma, então o padrão do time fica o mesmo”.
Autor do gol do Tigrão no empate por 1 a 1 com o Manaus, Rafael Donato lembrou que nos outros clubes onde jogou, sempre deixou seus gols. Com 1,95m de altura, quer contribuir mais vezes no ataque, mas sem esquecer da responsabilidade defensiva.
“Nós trabalhamos muito forte pra ter uma equipe coesa na parte defensiva e automaticamente com a minha altura, procuro me aperfeiçoar nos treinamentos, pra quando chegar a oportunidade, aproveitar da melhor maneira possível. Graças a Deus, nos clubes onde joguei, fui feliz neste quesito da bola parada. Queríamos a vitória, não deu, mas pontuamos, o que também é importante”, finalizou.