Capitão da seleção brasileira, o zagueiro Lúcio é um dos principais líderes do time comandado pelo técnico Dunga. E, com toda a experiência e liderança que tem, ele revelou neste domingo, durante entrevista coletiva, que o ambiente é muito bom no grupo que disputará a Copa do Mundo na África do Sul. “Nosso grupo tem sempre uma boa harmonia, sem qualquer problema”, revelou o defensor da Inter de Milão, que disputará sua terceira Copa.

 

Durante a entrevista, na concentração em Johannesburgo, Lúcio exaltou bastante a união e a determinação do grupo. E, na condição de capitão, admitiu o sonho de poder levantar a taça de campeão mundial. “Penso nisso desde 94, quando vi Dunga com o troféu. Aquilo foi uma inspiração para mim”, disse o zagueiro.

Lúcio revela que não há nada ensaiado para o momento de levantar a taça de campeão do mundo caso consiga chegar até lá. “Será um gesto espontâneo”, avisou o jogador, que já teve a honra de comemorar o título em 2002. Mesmo com toda experiência, Lúcio revelou que sua motivação é a mesma de um iniciante. “Para mim, é como se fosse a primeira Copa. A alegria e o desejo de ganhar são os mesmos de 2002.”

Vivendo um excelente momento na carreira, depois da brilhante temporada na Inter, Lúcio explicou que não se apega muito aos elogios individuais. Ele, inclusive, afirmou que o fato de a seleção brasileira ser apontada hoje como uma das melhores defesas do mundo só aumenta a responsabilidade dos defensores canarinhos. “Tem que manter a humildade, os pés no chão, e continuar trabalhando”, explica.

Lúcio também aproveitou a entrevista para defender o ataque brasileiro, que tem produzido muito pouco durante os treinos na África do Sul. De acordo com ele, o “momento de errar é agora”, quando o Brasil está em fase de preparação. “E também não é fácil passar pela defesa do time considerado reserva nos coletivos, o que é uma boa preparação para quando começarem os jogos.”