A votação para a escolha do melhor jogador da Copa do Mundo é feita por um grupo de especialistas (técnicos de futebol, jogadores e ex-jogadores de futebol renomados). Apesar do aparente critério “justo” a escolha da FIFA quase sempre é polêmica.

No mundial da Rússia não foi diferente. A escolha do Bola de Ouro seguiu uma tradição de copas anteriores. A França foi a campeã, mas o ungido pelos especialistas do futebol foi Luka Modric da Croácia, equipe vice-campeã. Com dois gols marcados e uma assistência, o baixinho meio- campista comandou à sua seleção na vitoriosa campanha até a final inédita.

Modric foi eleito pela FIFA o melhor jogador da Copa 2018 (Foto: Getty Images/FIFA)

Desde 1994 nos EUA, quando Romário foi eleito o melhor jogador da copa e o Brasil foi campeão, que um atleta da equipe vencedora não ganha o prêmio.

Nem Messi obteve unanimidade. A escolha do argentino como melhor jogador da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil, foi criticada no mundo do futebol. Muitos entendidos disseram que o prêmio ficaria melhor nas mãos do holandês Robben.

Em 2010, na África do Sul, o uruguaio Forlán ficou com a Bola de Ouro, enquanto para muitos Iniesta da Espanha foi o melhor. Em 2002, a escolha do goleiro alemão Oliver Kahn foi vista como injusta para o atacante brasileiro Ronaldo.

No mundial da Rússia, muitos especialistas, críticos esportivos e até leigos do futebol discordaram da escolha da FIFA. Para eles, Hazard da Béligica (bola de prata) e Griezmann da França (terceiro colocado) mereciam a Bola de Ouro.

A polêmica escolha do melhor jogador da copa do mundo é cercada de desconfiança. Para alguns, existe interferência de patrocinadores na escolha; para outros, há ingerência da FIFA na decisão dos jurados.

Apesar do expurgo feito pela justiça dos EUA e da Suíça na cúpula da entidade recentemente, acho que os dirigentes da Federação Internacional de Futebol ainda agem por interesses espúrios e interferem nas decisões técnicas do futebol. Infelizmente!