A candidata do PT, Adriana Accorsi, defendeu nesta segunda-feira (9) o término das obras em andamento em Goiânia (BRT e da Marginal). A prefeitável afirmou que ambas serão importantes para a melhoria da mobilidade urbana. Além disso, propôs o aumento do número de ciclovias em Goiânia, caso seja eleita.
Uma das principais soluções para a mobilidade urbana, segundo Adriana Accorsi, o BRT, está com a entrega atrasada em mais de três anos. Os trabalhos iniciaram em 2015 e deveriam ter sido finalizados em 2017. Contudo, passou por atrasos, pausas e retomadas e atualmente a obra está em andamento.
Na segunda rodada do Debate Sagres a candidata do PT defendeu o término das obras justificando-se que será de muita importância para os goianos.
“Precisamos terminar a obra do BRT, porque é uma contribuição imensa para o transporte público. Além do que, seu principal objetivo e vantagem é ser um transporte mais rápido para as pessoas chegarem no trabalho. Mas sobretudo, para chegarem antes em suas casas e para ficarem mais tempo com suas famílias”, pontua.
MAJOR ARAÚJO E OBRAS
O tema foi levantado pelo também candidato Major Araújo (PSL), que usou seu tempo para defender que um dos grandes problemas da mobilidade urbana é o mercado imobiliário.
“Infelizmente todos os prefeitos que passaram por Goiânia vem fazendo conchavos com empresas do ramo imobiliário permitindo construções que não deveriam estar na área central de Goiânia. Cada prédio que é construído, seja ele residencial seja ele um empreendimento comercial, que causa grande impacto e traz problema para a mobilidade”, disse.
Para finalizar sobre o tema, a petista destacou a necessidade de finalizar as obras da Marginal Botafogo e de se discutir a mobilidade urbana no plano diretor.
“Terminar obras que estão em andamento, como as marginais, com certeza vão contribuir para o escoamento do nosso trânsito para que tenhamos um trânsito mais humanizado e com mais condições para os veículos”, afirmou.
“O Plano Diretor precisa ser discutido com democracia, com participação popular. Precisa visar reduzir a desigualdade social de Goiânia e esse tipo de atuação que impacta na qualidade de vida da nossa população. O plano diretor tem que trazer regras claras sobre essa expansão principalmente de forma democrática”.
