O candidato do Solidariedade, Alysson Lima, detalhou à Sagres 730 nesta terça-feira (3) propostas e ideias de gestão para a Prefeitura de Goiânia a partir de 2021. Alysson Lima apontou como prioridade a retomada do calendário de industrialização da capital e a geração de empregos e renda. Para o candidato, o cenário pós-pandemia deve ser focado no viés social e na atenção básica a saúde.
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“O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgou recentemente que são 100 mil pessoas desempregadas ou na informalidade em Goiânia, infelizmente, se levar em consideração que as famílias estão perdendo renda per capita e o horizonte de contratações é muito distante, então, hoje sem dúvidas, o grande problema que enfrentamos é o pós-pandemia”, afirmou. “Ai entra saúde, a educação, a retomada das atividades escolares, mas tem o viés da questão do emprego e da renda que está tirando o sono da população”.
O candidato considera parcerias como Sistema S e instituições privadas para qualificação de jovens para o mercado e trabalho. “O caminho seria parcerias com o Sistema S, embora seja clichê e todo candidato fala isso, mas é um caminho que pode qualificar três mil jovens por mês, parcerias com instituições privadas e utilizar o potencial das escolas municipais para potencializar e qualificar os jovens para o mercado de trabalho”.
Alysson Lima ressaltou que, caso eleito, vai retomar o calendário de industrialização de Goiânia. “Porque a indústria contrata 50 mil pessoas por mês no Brasil e Goiânia está a ver navios em relação a esse legue de contratações”, analisou. “A única coisa que falta em Goiânia é o viés da industrialização, porque temos indústrias esporádicas em Goiânia, mas sem o conceito de industrialização, sem as áreas industriais e sem incentivo fiscal. Então a prioridade, no meu ponto de vista e conversando com as pessoas em Goiânia e no nosso plano de governo, é industrializar Goiânia, qualificar os jovens, gerar oportunidades e não focar apenas em obras”, completou.
Obras
O candidato do Solidariedade afirmou que vai dar continuidade na obra do BRT e retomar obras paradas da Prefeitura de Goiânia, mas criticou a gestão do atual prefeito Iris Rezende que, segundo ele, prioriza “apenas obras, inaugurações e aumento tributário”.
Sobre o BRT, Alysson Lima detalhou que será tratado como prioridade e considerou como a obra mais importante de modal da capital. “Segundo a Prefeitura diz, o trecho entre o terminal Isidória e o terminal Recanto do Bosque está com 70% das obras concluídas, então não é um cenário de terrorismo e deve ser entregue até o final o ano que vem”, disse. “A Prefeitura está com o calendário atrasado, mas vamos entrar e tratar como prioridade. O trecho Sul que vai do T. Isidória e o T. Cruzeiro não é um trecho extenso e dá para ser terminado em um horizonte muito próximo”.
