No Brasil, a Taxa de Escolarização Líquida de jovens de 18 a 24 anos para matrículas no Ensino Superior é de apenas 17,7%. A informação faz parte do levantamento divulgado pela Semesp, na 13° edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil.
De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), em vigência desde 2014, o país deveria alcançar a meta de 33% na Taxa de Escolarização até 2024 (Meta 12). Segundo o Mapa do Ensino Superior, apenas 12 estados apresentaram índices superiores à média nacional.
Estados
Na região Centro-Oeste, o estado de Goiás é o único que exibiu resultado abaixo do índice geral de 17,7%. Os resultados observados são:
- Distrito Federal: 30,5%
- Mato Grosso do Sul: 20,7%
- Mato Grosso: 20,0%
- Goiás: 16,9%
Além disso, a Taxa de Escolarização Líquida, segundo o padrão adotado pelo Semesp, utiliza como base o número de alunos com 18 a 24 no Ensino Superior de acordo com o Censo da Educação Superior INEP (2021), dividido pelo número de pessoas de 18 a 24 anos de acordo com a PNAD Contínua (4º trimestre 2021).
Nordeste
Ao analisar as cinco regiões, nota-se que as cinco menores Taxas de Escolarização Líquida, com exceção do estado do Pará, estão localizadas no Nordeste. Veja os dados:
- Maranhão: 10,3%
- Bahia: 10,9%
- Pará: 12,0%
- Alagoas: 12,6%
- Pernambuco:13,4%
Evolução
O Mapa do Ensino Superior apresenta o quadro evolutivo da Taxa ao longo de dez anos, mais especificamente, entre 2012 e 2021.
Confira a sequência dos resultados:
Segundo o Anuário Brasileira da Educação Básica de 2020, que utiliza como base dados referentes aos anos de 2018 e 2019, a taxa líquida de matrículas se apresentou como quatro vezes maior para os mais ricos, em relação ao quartil mais pobre da população.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade.