O Vila Nova conquistou o acesso no Brasileirão de Futebol Feminino A2 de 2023. Em entrevista ao Sistema Sagres, a jogadora Nayane, capitã do time na ausência de Samara – que cumpriu suspensão – celebrou a história conquista colorada.

“Fiquei muito feliz pela classificação, foi um jogo muito difícil. Sabemos da qualidade do nosso adversário, mas a gente se impôs. Não jogamos muito bem, mas no final conseguimos o resultado”, afirmou. 

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A conquista veio após duas partidas muito equilibradas diante do Toledo. No jogo de ida, disputado no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, os Tigresas venceram por 2×0. 

Na partida de volta, no Paraná, o Vila sofreu dois gols e a disputa por uma vaga nas semifinais do Brasileirão A3 estava indo para as penalidades máximas. No entanto, no apagar das luzes, aos 52 minutos do segundo tempo, a estreante Bárbara, marcou o gol da classificação.

Vale destacar que é a primeira vez na história do futebol brasileiro que a terceira divisão da modalidade é disputada, e os quatro semifinalistas garantem vaga na Série A2. Nayane ressaltou as dificuldades que a equipe enfrentou diante das paranaenses. 

“A nossa intensidade não foi a mesma do primeiro jogo, e no segundo tempo jogamos muito abaixo do que gostaríamos. Mas jogamos com raça e determinação e conseguimos fazer o gol no finalzinho”, frisou.

Agora, o Vila Nova enfrenta o Taubaté na fase semifinal. O vencedor desta partida enfrenta o classificado entre Sport e 3B-AM, na disputa do título do Brasileiro Feminino A3. Desde projeto de Futebol Feminino foi iniciado no clube colorado, a equipe não perdeu nenhum título que disputou.   

“Alcançamos o primeiro objetivo que era o acesso, agora vamos focar mais ainda para conseguirmos chegar na final. O jogo contra o Taubaté vai ser difícil e só podemos pensar na final depois que passarmos pela semifinal”, disse a atleta. 

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Com 25 anos, Nayane é estudante de Educação Física e sonha em vestir a camisa da Seleção Brasileira. Além disso, a atleta também almeja a evolução da modalidade no Brasil. 

“A pandemia atrapalhou muito, o futebol feminino estava crescendo e caiu um pouco por causa da pandemia. Agora estamos voltando, antes não tinha a Série A3 e a modalidade está voltando a crescer novamente. Espero que cresça cada vez mais, com essa visibilidade que estamos tendo”, finalizou.