Nas últimas cinco partidas fora de casa, apenas dois pontos conquistados. Este é o histórico recente do Atlético que jogando longe de Goiânia nas últimas rodadas empatou com Avaí e Criciúma e perdeu para São Bento, Guarani e Londrina. O último, inclusive, nesta sexta-feira (31), no Estádio do Café, uma goleada por 4 a 1 comandada por Dagoberto.
“Saímos humilhados. Foi um jogo muito ruim, sem marcação, sem intensidade. Time sem força, previsível demais e entregue. Mas não posso desesperar, temos que ter equilíbrio, jogamos no nível de time que está brigando na zona de rebaixamento e o Atlético não é só isso. Foi um dia negro e nós temos que saber juntar os cacos e fazer um grande jogo na nossa casa onde a gente é muito forte”, desabafou o vice-presidente rubro-negro, Adson Batista.
(Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)
A derrota, além de marcar o reencontro do técnico Claudio Tencati com a cidade em que trabalhou por quase sete anos, tirou a possibilidade do Dragão voltar ao G4 da Série. Feito que pode ser conquistado na próxima rodada diante da Ponte Preta, no Estádio Antônio Accioly, às 19h25.
Para esta partida, o Atlético terá o retorno do volante Rômulo e, com isso, elenco completo à disposição. Além é claro, da presença da torcida rubro-negra, um fator a mais nos jogos disputados no Accioly.
“Peço até a nossa torcida que tenha paciência, porque eu conheço esse grupo, tem algumas fragilidades no equilíbrio emocional então eu preciso que a torcida esqueça esse jogo, vamos enfrentar um grande adversário na terça-feira (4) dentro da nossa casa onde somos muito fortes”, pediu o dirigente.
Depois da Ponte Preta, o Dragão terá pela frente o duelo com o Oeste fora de casa e logo em seguida o clássico contra o Goiás. Para Adson, a derrota contra o Londrina tem de ser um alerta e um divisor de águas para as próximas rodadas.
“Não tenha dúvida, nós não podemos jogar nesse nível, é vergonhoso, nós fomos atropelados. Nós temos que mudar essa atitude e pensar jogo a jogo, primeiro a Ponte e depois as outras partidas”, concluiu.
