O Vila Nova Futebol Clube perdeu mais uma partida no Campeonato Brasileiro Série B, desta vez para o Criciúma, por 1 a 0, neste sábado (25), no Heriberto Hülse. Após o revés, o presidente colorado, Hugo Jorge Bravo desabafou sobre o momento e situação da equipe na temporada.

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“Está ruim, horrível, ridículo. Estou envergonhado, falei isso para os jogadores. Nossa posição é vergonhosa, vexatória. O cara que tem hombridade tem que doer mesmo. Mas, temos que dar um jeito de mudar isso. Cabe a nós nos fecharmos, na próxima semana começar a apresentar um ou dois jogadores. Tínhamos atletas apalavrados para chegar aqui no meio do campeonato, não tinha como ser assinado porque eles tinham vínculo em outro lugar, eles desistiram pelo nosso momento na tabela. Isso é compreensível e se estão desistindo também talvez seja livramento, porque precisamos de cara com fome”, revelou.

Outro ponto abordado por Hugo Jorge Bravo foi o pênalti assinalado contra o Vila Nova, que deu a vitória ao Criciúma. O lance gerou muita polêmica e o presidente disparou contra a arbitragem.

“Fomos mais uma vez lesados. Não foi por má intenção, é porque são ruins de serviço, não se qualifica, não procura ter critério. Vamos representar o árbitro, é o protocolo, daqui três ou quatro dias ele está apitando outro jogo. Ele não tem compromisso com absolutamente nada do que faz. Nossa arbitragem está cada dia pior, fica um bando de incompetente no ar-condicionado, que não consegue analisar um lance, que a Central do Apito foi contra, então imagina a atrocidade”, criticou.

Apesar disso, Hugo Jorge Bravo garantiu que não jogou a toalha e avaliou que o Vila Nova não foi mal diante do Criciúma, justificando a dificuldade de enfrentar o adversário em seus domínios e destacando a arbitragem.

“Estamos passando por esse jejum de vitórias e temos que sair dele urgentemente. Campeonato está muito equilibrado, não tem nada perdido e nós temos muita confiança que vamos reverter esse cenário. Achei que fizemos um bom jogo, jogar aqui não é fácil, acho que teve uma disposição diferente, conseguimos criar mais, fomos um pouco mais agudo, só que o problema da arbitragem foi fundamental”, ressaltou.

O financeiro também foi tema do desabafo de Hugo Jorge Bravo, que citou até sobre SAF. De acordo com o presidente, o jurídico do clube obteve uma importante vitória recentemente.

“Arrematamos a maior ação trabalhista que tinha contra o Vila. Reduzimos R$ 2 milhões de dívidas em uma semana, mas para o torcedor não importa, o que vale são os três pontos. Talvez ele tenha razão, na visão dele. Alguns falam que o Vila precisa virar SAF, mas está pronta, com planos de recuperação protocolados na Justiça. Basta uma proposta digna para ser apresentada para o conselho. Não adianta entregar o clube na mão de um ou outro aventureiro que não vai resolver nada”, completou.