Neste sábado (7), o Vila Nova volta a entrar em campo pelo Campeonato Brasileiro. Em casa, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, recebe o Sampaio Corrêa a partir das 21h30. Empolgado pela vitória de goleada sobre o Guarani na última rodada, o time pode ganhar um reforço para mais um importante confronto na Série B: o volante Moacir, de 35 anos, apresentado nesta sexta-feira (6) depois de uma semana treinando no clube.

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Nome conhecido para os colorados, o pernambucano passou pelo OBA em 2018, quando participou de 33 jogos sob o comando de Hemerson Maria em uma temporada em que a equipe vilanovense brigou pelo acesso à Série A. Contratado pelo Atlético Goianiense em 2019, seguiu na capital goiana por mais dois anos. Depois de passar pelo CRB, Moacir atuou por último no Criciúma, onde realizou 16 partidas no primeiro semestre.

Apresentado nesta tarde, o volante destacou que “a estrutura física melhorou comparada a 2018, mas a alegria dentro do clube é a mesma, por isso me identifico muito aqui. O Vila me ajuda nisso, e espero que eu também possa ajudar de alguma forma e corresponder às expectativas. A imagem que deixei aqui é o Moacir de 2018 do Vila Nova e o de 2019 do acesso do Atlético, então existe uma cobrança maior ainda, mas estou pronto e espero que possa ser até um Moacir melhor do que o dos últimos anos”.

Condição física

“Cheguei na semana passada, claro que um pouco abaixo pelos dias que passei sem treinar, mas no momento estou bem. Agora o que falta é ritmo de jogo, e o que o que dá ritmo são os jogos, por mais que você treine e se prepare fisicamente, e é isso que venho buscar. Claro que não temos muito tempo para adaptar e pegar ritmo, e terá que ser na raça”, ponderou Moacir, que não joga há dois meses, desde o dia 9 de junho. Titular no Campeonato Catarinense com o Criciúma, perdeu espaço na Série C.

Velhos conhecidos

De volta ao Vila Nova depois de três anos, o volante reencontrou velhos amigos no elenco colorado, inclusive no seu setor, o meio-campo, como “o ‘mala’ do Bambu (jogaram juntos pelo Atlético, em 2019) e os meninos mais novos, como Dudu e Éder, alguns dos ‘moleques’ que criei aqui e que fico muito feliz em reencontrá-los em outras condições e de ter feito parte desse processo”.

Sobre Higo Magalhães, treinador interino do time principal, ressaltou que “é uma pessoa excepcional. Gostei do que ele vem passando para o grupo, um treinador novo, porém com uma qualidade de trabalho muito grande. É aquela ‘surpresa boa’, porque existe um pouco de preconceito com os treinadores da nova geração, mas o Higo creio que será um dos grandes treinadores do futebol brasileiro”.