A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Goiana de Futebol (FGF) homenagearam Wilton Pereira Sampaio, Fabrício Vilarinho, Bruno Pires e Cristian Passos pelos 200, 300, 150 e 150 jogos trabalhados, respectivamente, no Campeonato Brasileiro Série A.

Os árbitros comentaram sobre a homenagem recebida e também revelaram os seus primeiros jogos em que trabalharam, além de outras partidas que, de alguma forma, marcaram a carreira de cada um.

Wilton Sampaio destacou que a marca representa muito para ele, tanto individualmente como coletivamente. “É fruto de muito trabalho, são mais de 200 jogos hoje a nível de Série A e CBF tenho quase 500 jogos. Espero seguir alcançando meus objetivos na minha vida, na minha profissão. Agradeço muito a todos que estiveram comigo”, comemorou.

Do mesmo modo, Fabrício Vilarinho comentou que a marca é expressiva e lembra do início da carreira. “Eu posso dizer que escolhi muito cedo a arbitragem. Como todo menino, o futebol está na veia, busquei as quatro linhas como jogador e a arbitragem abriu as portas. Comecei bastante jovem e esses números puderam se tornar realidade”, afirmou.

Bruno Pires considera muito gratificante receber a homenagem, já que a marca o possibilita de fazer parte de um seleto grupo de árbitros. “Essa homenagem vem para dar aquele sabor a mais na nossa carreira. Acho que qualquer trabalho que a gente realiza e tem reconhecimento dá aquela motivação para continuar trilhando esse caminho”, ressaltou.

Para Cristian Passos, é “uma enorme satisfação e gratidão em representar a FGF e a CBF”. “Durante tantos anos, não é um profissão fácil, exige muito de nós, mas ao mesmo tempo é muito gratificante e prazeroso desenvolver essa atividade”, pontuou.

Jogos marcantes

Em 2003, Wilton Sampaio ingressou no quadro de árbitros da CBF e alguns jogos em especial marcaram sua carreira. “Me recordo bem, meu primeiro jogo foi uma Série C, do Tocantinópolis, na época ainda não tinha Série D. Logo depois, fiz meu primeiro jogo pela Série A, em 2007, já no final do campeonato, entre América-RN e Botafogo”, lembrou.

Além disso, um outro jogo, clássico entre Flamengo e Vasco, que foi bastante movimentado, Wilton recorda com carinho. “Se não estou enganado foi um 4 a 4 em 2019, partidaça, nível técnico, muita emoção. Um jogo que mexeu muito, com o Maracanã lotado. Estava junto com o Fabrício e o Bruno e pudemos desfrutar dessa partida”, destacou.

Para Fabrício Vilarinho, a estreia dele na primeira divisão é o jogo mais marcante. “O primeiro a gente nuca esquece. Em maio de 2006, na Série A, em Campinas, Ponte Preta 1, Vasco da Gama 2, foi marcante por ser o primeiro, sonhos sendo realizados. Ao meu lado, tenho minha família que me apoiou em todos os sentidos. Quem sabe a gente alcança o milésimo”, projetou.

Bruno Pires lembra também da sua estreia como jogo marcante, mas um outro jogo entre duas equipes que disputavam o título do Brasileirão ficou na memória. “No ano de 2015, quando eu estava consolidando meu nome na arbitragem, que foi Corinthians e Atlético-MG, em que os dois brigavam pela liderança do campeonato. O jogo foi na Arena Corinthians, eu, Fabrício e o Daronco. Acredito que esse jogo foi um divisor de águas, um grande teste para mim, que era o único do trio que ainda não era FIFA, e depois desse jogo grandes oportunidades vieram”, relembrou.

Entre os jogos de Cristian Passos, o assistente mencionou sua estreia a nível nacional e na Série A. “Meu primeiro jogo nível nacional foi no dia 6 de Julho de 2008, pela Série C, Atlético-GO 2×0 Águia Negra-MS. Nessa época, o árbitro central vinha de fora e os assistentes eram da federação local. No ano seguinte, em 24 de maio, foi minha estreia na Série A, em Curitiba, no jogo Atlético-PR 2x 3 Náutico”, destacou.