O Repense do último domingo (5) mostrou a situação dos refugiados venezuelanos em Goiás. Desde 2016, pelo menos 3 mil dos cerca de 300 mil que deixaram o país optaram pelo estado para buscar um recomeço. Mas o desemprego e a fome assolam famílias inteiras.

Confira o Arena Repense na íntegra:

O tema foi discutido na edição desta quarta-feira (8) do Arena Repense. Com a apresentação e mediação dos jornalistas Jéssica Dias e Samuel Straioto, o programa contou com a participação do diretor da ONG Refúgio Brasil, Everton Lopes; Marianna Borges, da Unidade de Proteção do Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH); além da instrutora educacional da Renapsi Polo Distrito Federal, Ana Carolina Ferreira.

No que diz respeito à situação dos refugiados no país, Everton relatou que é fundamental prestar socorro de imediato, assim que chegam ao Brasil, com diferente cuidado e tratamento para cada caso, a depender do país em que está deixando. Em seguida, a integração dos indivíduos à cultura e à sociedade brasileira de maneira a reduzir os impactos o máximo possível.

“Por fim, o último processo que o refugiado precisa passar é a consolidação deles na nossa cultura. Nele, é importante garantir que ele estará empregado, com moradia estável e condições mínimas de qualidade de vida”, explicou Everton.

(Foto: Reprodução/Sagres TV)

Além disso, Marianna destacou que o principal desafio encontrado pelos institutos e organizações que lidam com a imigração é a adaptação. Segundo ela, a integração linguística e cultural são pontos tidos como fundamentais para uma inclusão completa ao novo país.

“Vale destacar também a integração socioeconômica, fomentando uma inclusão no mercado de trabalho formal. É importante o contato com empresas para uma sensibilização e contratação de pessoas imigrantes e refugiados. Mas também há promoção de projetos de empreendedorismo para uma geração autônoma de renda, por exemplo”, afirmou.

Leia mais: