O momento do Vila Nova no campeonato não é dos melhores, mas diretoria e comissão técnica mantém e pedem paciência por se tratar de um elenco recheado de meninos da base. Meninos? Essa nomenclatura é totalmente rechaçada pelo volante Arthur, de apenas 20 anos, mas que fala como um experiente atleta. O jogador entende que se o jogador, mesmo que tenha 17 anos, está no grupo profissional, é porque ele tem capacidade para tal.

“A diretoria fala isso para proteger, mas depois que a gente sobe para o profissional não tem mais esse negócio de menino e tal, não tem essa coisa mais. Acho que, quando sobe para o profissional, a mesma carga que tem para o experiente tem para a gente, então fica tudo igual. Menino não tem aqui não, acho que a gente tem que procurar melhorar o quanto antes pra não acontecer o que vem acontecendo”

Arthur tem apenas 31 jogos como profissional, sempre vestindo a camisa do Vila, mas já mostra um perfil tranquilo em campo, atuando à frente da defesa. Mostrando maturidade, o jogador também se arrisca em um assunto perigoso: a chance do Vila brigar, outra vez, contra o rebaixamento, a exemplo do ano passado. O volante sabe que essa chance existe, mas enxerga o jogo contra o CRAC como crucial para espantar essa hipótese.

“Claro, a gente tem que tomar cuidado. A gente sabe que tem chance de classificar, mas também tem chance de rebaixar, então a gente tem dois jogos aí agora e primeiro, é pensar nesse do CRAC. Tem que ganhar esse jogo para gente voltar lá pra cima, depois sim temos que pensar no clássico e tentar buscar essa classificação”