O motivo da cobrança foi devido ao aumento da criminalidade em algumas regiões de Goiás.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados, Gilberto Cândido de Lima, argumenta que ações efetivas da PM dependem de um reforço no contingente da população.
“A gente tem sempre cobrado das autoridades a questão do efetivo, e a questão da criminalidade hoje tem aumentado por causa da falta de efetivos”, declara.
O secretário da segurança pública de Goiás, João Furtado, admite que o problema de efetivo na PM é real, e relata que em breve soluções serão dadas.
“Realmente nós temos um déficit de efetivos e só podemos fazer neste momento um gerenciamento das escalas da Polícia Militar. Para o segundo semestre prometo novidades nessa área”, garante o secretário.
O comandante geral da PM Coronel Raimundo Nonato descreve que algumas ações serão feitas de imediato para tentar solucionar o problema.
O oficial aponta que está sendo elaborado um plano de reestruturação da corporação goiana.
“Temos o banco de horas autorizado pelo governador e isso repõe em termos de 30% da nossa capacidade operacional, a lei organização básica que faz parte deste pacote que vai ser encaminhado ao governador, que é um pré-projeto de lei que reorganiza toda a estrutura da Polícia Militar”, explica.