O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que estabelece novas regras para a expedição da certidão de quitação eleitoral. O documento é um dos exigidos pela legislação para que uma pessoa possa garantir a sua candidatura.

O projeto é de autoria do deputado goiano Roberto Balestra, do PP, e altera a Lei Eleitoral. Ele foi criticado por, supostamente, querer “limpar” a barra de candidatos ficha suja.

Em entrevista exclusiva a Rádio 730 na manhã desta segunda-feira (28), Balestra se defendeu e explicou seu objetivo com o projeto.

“O projeto é claro e transparente. Não existia lei, mas só uma resolução do TSE segundo a qual, quem não tivesse as contas de campanha aprovadas não podia concorrer. Nós não podemos aceitar que alguém que não tenha sido julgado por um colegiado seja impedido de disputar”, argumenta. 

“A prestação de contas de campanha não quer dizer que é ficha limpa ou suja. Muitas vezes, o documento apresentado pode ser questionado pela Justiça. Fizemos a proposta de lei permitindo o direito de recorrer e concorrer à eleição”.

“Sandes vai se quiser”

Como presidente do PP em Goiás, Roberto Balestra, falou a respeito das eleições municipais. Ao ser questionado a respeito da intenção do deputado federal Sandes Júnior de manter sua pré-candidatura à prefeitura de Goiânia, ele destacou que essa é uma decisão única e exclusiva do parlamentar.

“Temos um partido ativo que, ao longo dos últimos anos vem apresentado candidato. Agora, vai depender dele a disposição de continuar candidato ou não. Não temos nenhuma posição diferente. Mas, o partido está conversando com os demais da base em busca de uma definição”.