Brasil doa mais de 1 milhão de vacinas para República Dominicana

O Ministério da Saúde da República Dominicana anunciou, nesta quinta-feira (7), que o governo brasileiro doou mais de 1,3 milhão de doses de imunizantes. Ao todo são 500 mil doses da vacina Tríplice DTP (Difteria, Tétano, Pertussis), 500 mil doses da vacina Tríplice Viral e 358 mil doses da vacina Poliomielite Inativa (IPV). As vacinas vão apoiar o governo local no combate ao tétano, difteria, pólio e tríplice viral (que protege frente a sarampo, rubéola e caxumba). A informação é do Diário Digital.

O médico e ministro da saúde, Daniel Rivera, anunciou que a medida irá fortalecer o Programa Ampliado de Imunização e ações para imunizar a população dominicana e celebrou a economia para o país com a ajuda do governo local. Crianças, recém-nascidas e até quatro de idade, serão beneficiadas com as vacinas.

Governo brasileiro informou, no site oficial, que “a doação, a título de cooperação humanitária, não irá comprometer o abastecimento nacional”.

Vacinação Brasil

Com um público-alvo composto por 76,5 milhões de brasileiros, o Ministério da Saúde iniciou, na primeira semana de Abril, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e Sarampo. Com o dia “D” marcado para 30 de abril, a vacinação acontece em duas etapas e os primeiros a serem vacinados serão os idosos acima de 60 anos e trabalhadores de saúde.

A primeira etapa acontece entre os dias 4 de abril e 2 de maio, quando os mais de 45 mil pontos de vacinação espalhados por todo o Brasil receberão o primeiro público-alvo da Campanha. Já a segunda etapa será realizada entre 2 de maio e 3 de junho, atendendo a crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias). Gestantes e puérperas, povos indígenas, professores da rede ensino pública e privada, pessoas com comorbidades e outros públicos também devem se vacinar na segunda etapa.

Confira quando cada etapa será realizada e quais públicos serão atendidos:

1ª etapa – de 04/04 a 02/05

  • idosos com 60 anos ou mais;
  • trabalhadores da saúde;

2ª etapa – de 02/05 a 03/06

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Gestantes e puérperas;
  • Povos indígenas;
  • Professores;
  • Comorbidades;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
  • Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade.

Sarampo no Brasil

Após os últimos casos da doença em 2015, o Brasil recebeu em 2016 a certificação da eliminação do vírus. Consequentemente, em 2016 e 2017, não foram confirmados casos de sarampo no País. Em 2018, a doença voltou e foram registrados 10,3 mil casos. Isso fez com que, no ano seguinte, o Brasil perdesse a certificação de “país livre de sarampo”.

Desde a reintrodução do vírus no Brasil, a rede pública de laboratórios adotou a Vigilância Laboratorial para sarampo como uma das mais fortes estratégias para monitorar e mediar a tomada de decisões frente aos surtos. A identificação de um resultado de sorologia reagente para sarampo possibilita contatar diariamente as unidades da Federação para oportunizar as principais estratégias para bloqueio e controle.