Em entrevista à Sagres, nesta sexta-feira (15), o doutor em química Thiago Nogueira explicou como a questão da poluição do ar precisa ser tratada com seriedade no Brasil, pois impacta diretamente na saúde das pessoas e isso gera custos econômicos para o país. Segundo Thiago, para que haja mais compreensão do problema é necessário, justamente, “converter esses dados de poluição em impacto na saúde, mostrar o quanto isso aumenta no número de mortes e doenças e no que isso implica em custos econômicos”.

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Se comparado a outros países, no entanto, o Brasil é melhor para se viver em relação à qualidade do ar. Isso porque a geração de energia no país ainda é, em sua maioria, feita por usinas hidrelétricas. “Não existe a emissão de poluentes para o ar, em decorrência da queima de carvão, outros combustíveis fósseis para a geração de energia. Isso é muito positivo”.

Com base nisso, um dos principais problemas do Brasil é a emissão de gases pelos veículos automotores. “Então, assim, a nossa situação é melhor do que no passado, melhor do que na China sem dúvida nenhuma, mas não podemos dizer que estamos respirando um ar limpo”, declarou.

A falta de fiscalização e de padrões rigorosos para a atuação de indústrias no Brasil também são pontos para serem observados no país, juntamente com a falta de monitoramento da qualidade do ar por parte dos estados. “São poucos estados que monitoram e isso é um grande problema porque nos deixa no escuro sobre a condição que diversos estados estão em relação a poluição do ar”, disse.

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