Quem não gosta de uma boa salada? Os vegetais e as folhas são fontes de fibras, que contribuem para o bom funcionamento do intestino e ajudam na digestão. Além disso, as saladas são fontes de sais minerais e vitaminas. Na horta do Paço Municipal, em Goiânia, tem de tudo um pouco: alface, cebolinha, almeirão. Tudo isso é produzido com muito carinho para que seja disponibilizado a famílias em situação de vulnerabilidade social.

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O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa de Goiânia (Sedetc) e produz 14 toneladas de alimentos. “Estamos aqui trabalhando, produzindo e ajudando as pessoas mais carentes com a nossa produção”, disse Dalmir Campos, responsável pela jardinagem.

As hortaliças precisam ser colhidas no tempo certo para que não haja desperdício. Conforme o gerente de assistência técnica rural e fomento à agricultura familiar, Welinton Carlos Pereira, a colheita deve ser feita após 60 dias da plantação. “A gente faz a plantação em três etapas diferentes para sempre ter essas hortaliças produzindo”, explicou.

Só nesta quinta-feira (14) foram colhidos 200 quilos de hortaliças. “Esses canteiros já vão ser preparados para na segunda-feira fazermos o replantio”, destacou Welinton.

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Além do canteiro montado no Paço Municipal, as hortaliças são cultivadas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Bairro Floresta, localizado no setor Recanto do Bosque, e no conjunto Riviera. Neles são plantadas mais variedades, espinafre, beringela, quiabo, jiló, rúcula e salsinha.

“A gente quer que todas as regiões de Goiânia recebam o projeto da horta comunitária. Já temos 15 áreas vistoriadas, que no decorrer dos meses vamos implementar as hortas”, ressaltou o gerente de assistência técnica rural.

Ao todo, mais de 7,3 mil mudas já foram plantadas para as próximas colheitas, que está programada para daqui dois meses. Os servidores municipais são responsáveis por todo o processo de manejo dos alimentos, que não possuem nenhum tipo de insumo químico ou agrotóxico.

A expectativa é de que a produção alcance 14 toneladas de alimentos, que serão doados a 198 instituições filantrópicas. Com isso, mais de 320 mil pessoas serão diretamente beneficiadas, entre crianças, adolescentes e adultos. “Elas são destinadas às unidades que nós atendemos. A gente faz a distribuição para atender cada um. É um simples pé de alface, mas dependendo da família que recebe, é uma fartura, porque rende muito”, declarou a diretora do Banco de Alimentos, Valnice Araújo.

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