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Rubens Salomão

Caiado trabalha com prefeitos contra abstenção de bolsonaristas no segundo turno

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) realizou nesta segunda-feira (17) a última reunião formal de trabalho com prefeitos que integram a frente pró-Bolsonaro em Goiás, em mobilização conjunta com o senador eleito, Wilder Morais (PL). Desta vez, vieram a Goiânia 30 gestores para acertar estratégias de engajamento na campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Caiado focou nos números de abstenção, que teriam, segundo ele, retirado possíveis votos do presidente no primeiro turno. Além disso, o governador aponta que os eleitores ausentes das urnas podem aumentar no próximo dia 30, já não haverá mais a motivação do voto para deputado estadual, deputado federal, senador e governador, que tiveram eleição definida em Goiás no primeiro turno.

“A abstenção chegou a mais de 20% em Goiás (1.057.695 eleitores não votaram no 1º turno, o equivalente a 21,7% de abstenção). E essa etapa da eleição não é como no 1º turno, agora não temos os outros cargos em disputa para puxar o eleitor. Se vocês não pegarem pra valer e apresentar os argumentos, não adianta porque uma parte do eleitorado não vai para a urna. Tem que ter uma mobilização para conscientizar o eleitor”, defendeu o governador

Presenças

Participaram da reunião os deputados estaduais Cairo Salim (PSD) e Bruno Peixoto (UB), além do federal eleito Daniel Agrobom (PL). “Caiado tem respeito e influência nacional, e com Bolsonaro na presidência vamos ter ainda mais mecanismos para ajudar os municípios”, apontou Salim.

Parcerias

O governador ainda ressaltou com os prefeitos a importância da parceria atual entre governos federal, estadual e municipais. O governador lembrou que Goiás foi o único estado a adentrar ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o que foi fundamental para avanço na infraestrutura, programas sociais, educação e a regionalização da saúde.

Inaceitável

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) divulgou nota de repúdio à agressão ocorrida em lanchonete de Goiânia, em que duas mulheres e um homem foram agredidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, depois de discussão política. Um dos agressores seria advogado.

Civilidade

A OAB lamentou e defende a “necessidade de civilidade nas eleições”, além de pedir respeito aos direitos humanos e políticos. “A intolerância ali transbordante fere a democracia, valor maior da nossa ordem jurídica e princípio fundamental da República”, afirmou a nota.

Consequências

A OAB afirma que acompanhará o caso e as investigações policiais, independente da possível participação de um advogado, o que ainda será apurado. “Ordem oficiará junto à Polícia Civil buscando informações e requerendo envio dos autos à OAB-GO após a conclusão do inquérito para eventuais providências.”

Cultura

O governo estadual lançou na última noite os editais para o projeto Claque Retomada Cultural, no Teatro Goiânia, na capital. A iniciativa da Secretaria de Estado da Retomada (SER) conta com o apoio do Sesc Goiás.

Valores

Com investimentos de R$ 20 milhões, dos quais R$ 15 milhões são do Tesouro Estadual e o outros R$ 5 milhões do Sesc, o projeto visa fomentar uma série de apresentações artísticas como forma de promover a retomada cultural em todo o Estado.

Participação

Músicos, artesãos, atores, escritores, grafiteiros e artistas plásticos serão classificados no projeto via edital. As apresentações vão ocorrer em oito municípios: Rio Verde, Luziânia, Jaraguá, Posse, São Miguel do Araguaia, Itumbiara, Cidade de Goiás e Goiânia.

Orçamento secreto

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) pediu nesta segunda-feira, 17, que o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue o presidente Jair Bolsonaro (PL) a apresentar os documentos sobre o orçamento secreto citados no debate de domingo. Bolsonaro mostrou o que disse ser uma lista com nomes de parlamentares do PT que teriam sido agraciados com recursos das emendas de relator-geral.

Calma lá

“Eu jamais daria dinheiro para essa turma toda aqui se não tivesse votado comigo”, afirmou o presidente sem citar os nomes. “Eu posso até trazer, em uma outra oportunidade, mais nomes que receberam fortunas desse dito orçamento secreto”, acrescentou Bolsonaro.

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