A fusão de cinco hospitais privados goianos resultará na formação do G 500, que será o maior grupo do setor de saúde no estado, com valor de mercado na ordem de R$ 1,2 bilhão. A rede será integrada a partir da fusão dos seguintes hospitais: Ela Maternidade, Hospital dos Acidentados, Hospital da Criança, Hospital do Coração e Hospital Santa Mônica. O anúncio da fusão ocorreu na manhã desta quarta-feira (28).

A previsão é de ampliação de 30% da capacidade de leitos hospitalares privados. A estimativa é que os investimentos totais ultrapassem R$ 100 milhões durante a integração dos hospitais, numa expansão das estruturas atuais das unidades. O nome G 500 se deve ao fato de juntos os hospitais oferecem 500 leitos. Com os investimentos o grupo pretende aumentar a geração de empregos.

Motivos

Parte dos motivos da fusão se deve à investida de empresas de outras localidades no mercado de Saúde em Goiás. A tentativa é de além de se fortalecer, oferecer serviços de melhor qualidade.

“Fortalecer o grupo, ter ganhos de escala, ampliar a capacidade de atendimento de cinco grupos e no sentido de criar condições para o exercício da medicina de melhor qualidade ao cliente”, afirmou Clidenor Gomes Filho escolhido para ser o presidente do grupo G500.

Desde a virada do ano os administradores do grupo estão dialogando. Clidenor Gomes Filho relatou que há outros dois hospitais interessados ao ingressar ao grupo. Esse grupo já nasce cobrindo cinco área s da atenção. Teremos um a dois anos consolidando a estrutura existente e no futuro tanto a oportunidade de fechar novos parceiros e já vislumbramos com novos horizontes.

A tendência é que se aumente em 30% a capacidade de atendimento e já há perspectivas de ampliação das estruturas de atendimento, melhorando processos de faturamento, compras, com o mesmo formato, aumentar a eficiência e reduzir custos.

“Não é uma união defensiva. Não estamos nos unindo para nos proteger do assédio, mas para nos fortalecer e nos desenvolver, embora seja um componente, não sendo o mais importante”, afirmou Clidenor.

Mudança de marca

Por enquanto, os hospitais vão continuar com as mesmas marcas, não há previsão de mudança de nomes.

“Todas as cinco marca são consolidadas, fortes, e os clientes estão sendo satisfeito com as marcas. Há um processo gradativo, não é um processo abrupto”, afirmou.

As novas estruturas que forem sendo construídas no futuro deverão ter o selo do chamado G 500.

O primeiro investimento prático do grupo foi a contratação de uma consultoria para avaliar a situação de cada um dos hospitais.

A avaliação feita é que a união não tem como fim a economia de custos, mas que pode ser um resultado. A consultoria deve concluir os trabalhos até setembro.  As informações serão encaminhadas ao conselho de administração para o planejamento das futuras etapas.