O Circula Roupas desta semana dá continuidade à série sobre maternidade e empreendedorismo. Hoje você vai conhecer os brinquedos educativos e decorativos feitos pela estilista Su Martins, do ateliê Salamandra do Fogo.

Ela reutiliza restos de tecidos e outros materiais da indústria têxtil na confecção e desenvolvimento de bonecos e brinquedos, além de roupas para mães e filhas se vestirem de forma parecida e confortável ao longo das etapas da vida.

Autodidata, Su Martins é estilista, designer, costureira e modelista. ”Aprendi a costurar muito cedo. Adoro a costura, que me traz para um universo de um tempo que é gostoso, leve. Com 15 anos, minha mãe me deu a minha primeira máquina de costura, isso foi o grande divisor de águas”, relata.

A costura deu o suporte financeiro para que a Su criasse o filho. Criar brinquedos decorativos e educativos com retalhos uniu ainda mais mãe e filho. Apolo aprendeu a fazer e a costurar os próprios bonecos.

Coleção mãe e filha do ateliê da estilista Su Martins (Foto: Sagres TV/Circula Roupas)

”Aos 8 anos ele já estava querendo costurar com a gente, e nós inserimos algo que foi tão importante para ele quanto é importante para mim, para nós dois até hoje, que foi o toy art. É um jeito de aprender a costura de uma forma divertida”, conta Su Martins.

Precursora da prática em Goiânia, a empresária conta que com o toy art o filho aprendeu a reaproveitar os resíduos como pensar personagens. Hoje, o ateliê é referência no mercado quando o assunto são brinquedos decorativos e educativos feitos a partir da costura.

”A marca hoje é mais do que um produto, é um objeto de diálogo que a gente usa para se comunicar e falar de sustentabilidade, de cuidado, para ensinar essas novas gerações e trazê-los para esse universo da costura”, afirma.

A experiência da maternidade também é tema da coleção especial de kimonos da estilista para vestir mães e filhas. Esse tipo de peça tem uma modelagem que abraça diversos tipos de corpos e dá conforto para várias fases da vida da mulher e da criança.

”É uma grande realização, um desejo muito antigo. Foi um produto que cresceu junto com a gente, com toda essa história da maternidade. Quando eu estava sendo mãe, eu não tinha o kimono ainda ou a oportunidade de usar roupas que falavam sobre nós dois”, relembra.

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