PABLO RODRIGO
CUIABÁ, MT (FOLHAPRESS)
– A queda de temperatura na região Centro-Oeste do país, onde os termômetros facilmente estacionam nos 30ºC, fez com que as autoridades tomassem medidas para ajudar a população mais acostumada ao sol forte a não sentir muito frio.

Leia mais: Inmet emite alerta de risco à saúde por conta de frio intenso

Leia mais: Semana mais gelada de 2022 trouxe neve para SC e deve derrubar temperaturas de cidades quentes

Leia mais: Goiás deve registrar frio de 3 graus nesta quarta-feira, 18, diz Cimehgo

A Prefeitura de Goiânia, por exemplo, emitiu um decreto tornando o banho matinal “facultativo” enquanto o período de frio durar.

Essa foi a maneira bem-humorada que a gestão municipal encontrou, em postagens nas redes sociais, para alertar sobre a baixa temperatura, e, ao mesmo tempo, incentivar a doação de agasalhos, cobertores e calçados para serem distribuídos para a população mais vulnerável e em situação de rua.

O decreto em tom de brincadeira ainda determina a mudança do nome da cidade para “Polo Norte do Cerrado”, já que a previsão de temperatura nas primeiras horas de quarta-feira (18) era de 4º C.

De acordo com a previsão do tempo do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), os estados centrais deverão ter algumas das menores temperaturas do Brasil nesta quinta-feira (19).

As cidades mais frias deverão ser Brasília e Belo Horizonte, com mínimas de 5°C, seguidas de Curitiba e Goiânia, com 6°C. Os termômetros devem registrar mínimas de 7°C tanto em Cuiabá quanto em Campo Grande –esta com possibilidade de geada.

Em Cuiabá, cidade com um “sol para cada um”, o assunto único tem sido a dificuldade de enfrentar o frio. Restaurantes e estabelecimentos comerciais já mudaram os cardápios, introduzindo o famoso escaldado cuiabano, com frango desfiado e ovo, e os rodízios de caldo.

Entre as criações locais de bares, está o “fondue de buteco”, em que é oferecido miniburguer, palito de pastel de carne e batata frita.
Apesar disso, é muito raro ver os cuiabanos pela noite durante o frio. Nos pontos de ônibus e nas ruas da região central, é comum ver pessoas com cobertores e edredons indo para o trabalho.